Depois de seis dias de buscas, o soldado da Polícia Militar Gilberto Novaes, suspeito de matar a ex-mulher a tiros em Santos Dumont, e sequestrar a filha de 4 anos, foi preso. Os serviços de inteligência das polícias Civil e Militar conseguiram identificar a localização do homem, que acabou detido em Belo Horizonte. A garota também foi resgatada e, segundo a PM, passa bem.
Uma grande operação foi montada para capturar o militar desde sábado, dia do assassinato. Uma força-tarefa composta por policiais Militares e Civis buscou pistas que pudessem levar até o soldado. A prisão dele aconteceu nessa quinta-feira, 19.
As apurações inicias das corporações indicam que o crime foi planejado. Segundo a PM, ele teria se planejado financeiramente para a fuga. Saques foram feitos na conta do militar dias antes do crime. O modo como ocorreu o assassinato reforça a tese. A ex-companheira do soldado foi morta a tiros na casa dela, no bairro Córrego de Ouro, em Santos Dumont.
Gilberto teria atacado a mulher quando ela saiu de casa para receber comida encomendada. A polícia relata que o namorado da vítima disse que estava na casa quando o militar entrou armado na residência, disparou contra a mulher e saiu com a filha no colo. Ele informou que teve de se esconder atrás de um poste para se proteger quando ouviu os tiros.
O soldado utilizou o carro de um colega para não ser reconhecido. O proprietário do carro foi ouvido e disse que o militar trocou de veículo com ele dias antes. Não foi divulgado qual o motivo para a troca.
De acordo com a PM, o policial estava afastado por problemas psicológicos e era ligado ao 29º Batalhão, de Poços de Caldas, no Sul de Minas. A vizinhança disse aos investigadores que as brigas entre Gilberto e Sthefania eram frequentes e brutais, motivo pelo qual ela pediu proteção à polícia.
Fonte: Barbacena Mais