Mercado de trabalho para as mulheres volta a ficar positivo em Minas Gerais

Após amargar dois anos consecutivos de desempenho negativo na geração de vagas de emprego, o mercado de trabalho para as mulheres no estado voltou a registrar, no ano passado, um saldo positivo (contratações menos desligamentos), com a geração de 176 postos de trabalho.

No início da crise econômica brasileira, em 2014, o saldo de empregos para o público feminino chegou a ficar em 18.366, caindo acentuadamente em 2015 (-62.858) e 2016 (-43.699).

Entre o público masculino, o saldo de vagas começou a registrar queda já a partir de 2014 (-25.882), aumentando em 2015 para -140.688. Em 2016, houve um ligeiro arrefecimento (-80.068), voltando a ficar positivo no ano passado, com a criação de 15.262 postos de trabalho.

Em 2017, considerando os setores de atividade econômica do IBGE, os resultados foram melhores para as mulheres que para os homens nos Serviços de Utilidade Pública e na Construção Civil (todavia, nos dois setores, o número de desligamentos foi maior que o de admissões para os dois sexos).

No entanto, a maior geração de empregos para o público feminino em 2017 ocorreu nos setores de Serviços (2.517), seguida pela Administração Pública (449) e Extrativa Mineral (66).

Da mesma forma, para os homens, o setor de Serviços gerou no ano passado o maior volume de postos de trabalho (8.490), seguido pelo Comércio (4.911), Indústria de Transformação (3.812) e Agropecuária (3.212).

SALÁRIOS

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pela Assessoria de Gestão do Observatório do Trabalho da Sedese, mostram que a diferença de salário entre homens e mulheres tem sido reduzida em Minas Gerais.

Para se ter uma ideia, em 2012 a média salarial dos homens era de R$ 1.008,40, enquanto a do público feminino de R$ 813,76, uma diferença absoluta de R$ 194,64 ou 19,3% (diferença relativa).

Já em 2017, a média salarial dos homens pulou para R$ 1.477,01 e a das mulheres para R$ 1.233,46. Dessa forma, a diferença absoluta entre o salário de homens e mulheres caiu em Minas para 16,5% (diferença relativa).

Fonte: Agência Minas




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