A Casa Branca apresentou nessa terça-feira, 11, o que considerou como “provas claras e consistentes” de que o regime sírio de Bashar al Assad efetuou, há uma semana, um ataque com gás sarin na área rebelde de Khan Sheikhoun, no qual morreram mais de 80 pessoas, incluindo crianças. As informações são da agência de notícias espanhola EFE.
Funcionários do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos asseguraram à imprensa que têm “provas físicas” de que o regime sírio usou gás sarín contra a população. Além disso, os EUA confirmaram a autenticidade de fontes externas que demonstram que um caça sírio da base de Shayrat (Homs) lançou o ataque com o gás mortal nas primeiras horas da manhã de 4 de abril.
Do mesmo modo, as fontes do governo americano argumentaram que, levando em conta a relação de décadas entre as forças armadas sírias e russas e que militares de ambos países operavam na base aérea de Shayrat, é difícil entender como Moscou não tinha conhecimento prévio do ataque.
MOTIVOS OPERACIONAIS
As fontes da Casa Branca asseguraram que não há provas que sustentem a versão síria e russa de que as mortes por exposição a um elemento químico neurotóxico aconteceram após o bombardeio de uma fábrica de armas químicas de um grupo jihadista.
Pelo contrário, os EUA consideram que o ataque químico sírio tinha “motivos operacionais” com o objetivo de exercer pressão na retaguarda de zonas rebeldes estratégicas para manter o controle da cidade de Hama.”Nesse contexto, o ataque químico é entendido como parte de um ‘toma lá, dá cá’ entre rebeldes e forças sírias”, indicou um funcionário dos EUA.
Fonte: Agência Brasil