Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), o projeto Caminhando pela História da Secretaria de Turismo (Setur) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoveu uma visita guiada nesta quinta-feira, 2, ao Centro de Preservação da Memória Negra de Juiz de Fora e Região, que funciona no Paço Municipal, na esquina da Avenida Barão do Rio Branco com a Rua Halfeld.
O grupo, formado por 20 idosos, é do Centro de Convivência da Associação Espírita do Grupo Semente. Esta edição é comemorativa do Dia do Idoso, celebrado no dia 1º de outubro. O objetivo foi mostrar para este público, do bairro Dom Bosco, de origem predominantemente negra, a participação da comunidade afrodescendente na formação da história de Juiz de Fora, com destaque para personalidades negras que atuaram nas artes, cultura, política, na preservação dos costumes e também na culinária.
Foi um momento para reflexão sobre a importância da preservação da herança cultural da comunidade negra e a expressão de sua identidade na memória coletiva. A visita procurou criar uma sinergia entre o Dia Internacional da Pessoa Idosa, o Centro de Preservação da Memória Negra e o bairro Dom Bosco, que tem origem a partir do processo de decadência da produção de café na região. Como a principal mão de obra utilizada nas fazendas de café ainda era de pessoas escravizadas, com o término da escravidão, em 1988, a formação do bairro Dom Bosco se deu predominantemente de migrantes rurais negros e pobres que se encontravam sem teto, seja por origem direta do êxodo rural, seja por constituírem-se já, uma periferia social urbana.
O Dia Internacional da Pessoa Idosa foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem como objetivo destacar a importância dos idosos na sociedade e conscientizar sobre os desafios e as oportunidades do envelhecimento, promovendo seus direitos, bem-estar e participação ativa na vida em comunidade.