A última Bienal do Livro, no Riocentro, foi a maior de todos os tempos. Em termos de comparecimento de público e também de venda de livros. Isso deixou felizes os nossos editores, antes desolador por uma perspectiva nada animadora. Parecia inexorável a supremacia do digital, ma não foi o que se viu. Curioso é que essa volta do interesse pelo livro impresso foi também um fenômeno que aconteceu recentemente na Suécia e em outros países.

Comecei a minha visita pela ida ao belo estande da Secretaria de Estado de Educação, a convite da sua titular, professora Roberta Barreto de Oliveira. Falei a alunos e professores, destacando a necessidade de priorizar os recursos para a educação e a formação dos mestres, por intermédio dos renovados cursos de Pedagogia.

Depois, em companhia do jornalista Ancelmo Góis, fui para o estande da Academia Brasileira de Letras. Primeira emoção: um encontro com a imagem de Machado de Assis, em tamanho natural. Que boa ideia! Respondi a algumas perguntas, sobretudo em relação às expectativas sobre o emprego de tecnologia na educação, como é o caso da Inteligência Artificial. Falei da necessidade de avançar com todos os cuidados possíveis, para evitar que caiamos em alucinações indesejadas. A IA é consequência, como ferramenta, da junção de hardware e sofware  e já se encontra em todo o mundo desenvolvido.

O auditório estava cheio e pareceu muito interessado. De lá veio a pergunta: “Como melhorar a educação brasileira?” Respondi falando do recente encontro com o Ministro da Educação, em Brasília, na comemoração do aniversário da ABMES, hoje presidida pelo prof. Celso Niskier, reitor da Unicarioca, e que se encontrava presente no estande  da ABL. Disse ao Ministro que a educação não suporta mais os cortes em suas verbas. Elas são sagradas.

Depois, um aluno quis saber como fazer sucesso na carreira profissional. Falei que o estudo permanente é o melhor caminho. Ainda pude fazer referência ao futuro da educação à distância, modalidade que ajudei a colocar na lei Darcy Ribeiro, quando membro do Conselho Nacional de Educação. A EAD é muito útil, mas deve ser tratada com qualidade.




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