Técnica Pia Sundhage retoma atividades presenciais na Granja Comary

A técnica da Seleção Brasileira Feminina, Pia Sundhage, está de volta ao Brasil e já retomou suas atividades presenciais, na Granja Comary em Teresópolis (RJ). Por conta da pandemia do Coronavírus, a sueca ficou em seu país natal e nessa semana, retornou ao Brasil e seguiu os trabalhos à distância durante esse período, comandando reuniões onlines com a comissão técnica e as atletas.

Em entrevista para o site oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Sundhage fala sobre a sensação de estar de volta ao Brasil, após ficar cinco meses na Suécia:

“Voltar para o Brasil era algo que eu já desejava. Eu deveria ter apenas ido à Suécia, mas devido a pandemia de coronavírus, eu tive que ficar no meu país. Estava desejando muito poder voltar para os campos, para as atletas e a minha comissão técnica”, conta Pia.

Dentre as atividades na Granja Comary, a treinadora acompanha os treinos da Seleção Feminina Sub-17, bem como faz acompanhamento da comissão técnica. A equipe se prepara para o Campeonato Sul-Americano da categoria, previsto para novembro, no Uruguai. 

Além disso, Pia se reuniu com auxiliar-técnica, Beatriz Vaz, o fisiologista, Luciano Capelli, e o coordenador médico Nemi Sabeh. Após reencontrar seus colegas de trabalho, a treinadora não escondeu a felicidade de rever sua comissão:

“Foi um bom momento reencontrá-los! A gente não pode ver os sorrisos, mas eu vi o sorriso deles nos olhos, e espero que tenham visto o meu sorriso também. É bom porque estamos conversando sobre os nossos próximos passos, e eu considero importante estar por perto”, declara.

Durante o período em que esteve fora do Brasil, por conta da pandemia e consequentemente sem jogos preparatórios, Pia preparou uma série de reuniões semanais com a comissão técnica, as jogadoras e os técnicos das Seleções Feminina Sub-20 e Sub-17. Para a treinadora, o planejamento visa manter o foco e a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para 2021:

“Eu realmente senti falta da Seleção, e para tentarmos criar uma atmosfera que todos entendam que fazemos parte do mesmo time, fizemos toda semana reuniões online. Foi importante sentir que nós pertencemos ao mesmo grupo. Então, apesar do país e do mundo não estarem aptos para os jogos internacionais, nós sentimos que precisávamos estar preparadas”, destaca Pia.




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