Representantes de restaurantes self-service procuram vereadores em busca de representatividade no pleito de retomada das suas atividades

Representantes dos restaurantes self-service estiveram na Câmara na manhã desta sexta-feira (5), em busca de representatividade no pleito com o Executivo para a liberação de suas atividades no escopo da Onda Verde do Minas Consciente. Atualmente, esses restaurantes estão elencados na categoria de atividades que serão liberadas apenas na Onda Roxa, uma das últimas do programa. Os empresários foram recebidos pela Comissão Permanente de Abastecimento, Indústria, Comércio, Agropecuária e Defesa do Consumidor, representada pelo seu presidente, o vereador Juraci Scheffer (PT), e pelo vereador Marlon Siqueira (PP). Estiveram presentes também a vereadora Ana do Pde. Frederico (PATRIOTA) e os vereadores Júlio Obama Jr. (PODE) e Vagner de Oliveira (PSC), além do Secretário de Governo e Comunicação, Ricardo Miranda, que recebeu as sugestões dos empresários.

Durante a reunião foi lembrado que Juiz de Fora conta com restaurantes que servem alimentação por quilo desde 1988, e Juraci Scheffer ponderou que em um estado com as dimensões de Minas Gerais, composto por 853 municípios, as peculiaridades locais precisam ser consideradas, ainda que haja uma diretriz estadual. “Eu acho que o prefeito não pode também seguir cegamente o Minas Consciente, estamos em um estado continental.” Já o vereador Júlio Obama Jr. destacou que os critérios para a liberação das atividades ainda não estão claros. “Eu preferiria que a nossa cidade tomasse decisões no sentido de entendermos quais são os nossos números e as nossas possibilidades”. O vereador também defendeu que a Prefeitura reavalie a permanência no Minas Consciente e ao final da reunião foi deliberado que a Câmara vai enviar um ofício ao Executivo levantando a questão. 

Marlon Siqueira explicou que para alterar as regras do programa é preciso elaborar um plano sanitário com laudo de um médico infectologista, a ser enviado pela PJF ao governo de Minas, e que dessa forma há como reverter alguns pontos do decreto. O empresário Francisco Almeida ressaltou que a situação é completamente nova e citou um relatório elaborado por uma consultora em segurança alimentar, no qual são detalhadas as medidas que pretendem adotar em quatro categorias, como salão, clientes, funcionários e higienização geral. “O momento não é de se falar que não pode, e sim, como pode”, desabafou. O vereador Vagner de Oliveira citou a controvérsia também com relação ao fechamento das galerias, haja vista que há serviços essenciais sendo oferecidos à população dentro desses espaços. “Que possamos investir na higienização”, destacou.

Ana Rossignoli, que representa a Câmara no Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à COVID-19, lembrou que o órgão é colegiado e a solução sempre se dá pelo diálogo. Já o secretário de Governo, Ricardo Miranda, defendeu que a Prefeitura reconhece a exaustão social depois de 3 meses de isolamento social, porém, compreende também a gravidade do problema de saúde pública e que o enfrentamento à pandemia “precisa de um direcionamento que venha de cima e contemple todo mundo”, ponderou. O Comitê se reúne todas as terças-feiras e as deliberações do governo de Minas sobre alterações nas atividades da Onda Verde são divulgadas semanalmente até as sextas-feiras.

Fonte: Assessoria




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