Jovem é absolvida por morte de policial civil no Vitorino Braga

Foi absolvida, nessa quarta-feira, 18, a jovem de 24 anos, indiciada pela morte do policial civil, de 57 anos, no dia 14 de novembro de 2017, no bairro Vitorino Braga, zona Leste da cidade.

O tribunal do júri decidiu pela absolvição da jovem, na sessão que ocorreu no Fórum Benjamin Colucci, presidida pelo Juiz Paulo Tristão. Os jurados entenderam o ato da jovem como legítima defesa. Um promotor do caso que pedia que ela fosse trazida a julgamento pelo homicídio, diante das provas apresentadas no plenário, mudou de posicionamento e pediu a absolvição, também reconhecendo a legítima defesa. A Defensoria Pública, que atuava pela jovem, também pediu a absolvição. O advogado assistente de acusação contratado pelos familiares da vítima pediu a condenação. Ainda há possibilidade dos advogados e familiares recorrerem da decisão.

O CASO

De acordo com as investigações da Polícia Civil (PC), a jovem, que era ex-companheira do policial civil, efetuou três disparos utilizando a própria arma da vítima. Na época o homem chegou a ser resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas não resistiu e morreu.

Após o crime a autora fugiu, teve um mandado de busca expedido e no dia 9 de janeiro deste ano se apresentou a PC.

A vítima e a autora começaram um relacionamento há cerca de um ano e, segundo informações do delegado Rodrigo Rolli, responsável pelo caso, os dois mantinham uma relação conturbada. Na ocasião do crime, o homem teria procurado a jovem a fim de reatar a relação e ambos discutiram.

No inquérito final do caso, a PC não considerou que a ex-companheira agiu em legítima defesa, uma vez que a vítima já tinha sido alvejada e, ainda assim, a autora efetuou mais dois disparos.

O policial era lotado na Central de Flagrantes (Uniflan-Barreiro), em Belo Horizonte, e estava de licença para se aposentar.




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