As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer se reuniram nessa segunda-feira, 26, em caráter extraordinário, para debater acerca dos professores bidocentes e sobre o programa estadual “Caminho da Escola”.
Alguns pais de crianças portadoras de autismo relataram que não há a regularidade do bidocente em sala de aula. Este profissional tem como finalidade auxiliar o desenvolvimento educacional de crianças que possuem algum tipo de deficiência. Assim, elas têm mais chances de interação e socialização no ambiente escolar. A falta deste professor pode provocar a evasão e excluir as crianças do seu avanço acadêmico.
Já em relação ao programa do Governo de Minas, a comissão relatou que o impasse trata-se de não haver um monitor que possa ajudar tanto no embarque como no desembarque dos estudantes.
Outra reclamação feita por estes pais está relacionada ao atendimento no Consórcios Integrados de Transporte Urbano (Cinturb). Os pais de crianças com autismo destacaram que essas não conseguem ficar em ambientes muito cheios e, por não conseguir esperar por muito tempo, solicitam um atendimento preferencial especial, uma vez que a demora pode ocasionar crise nos autistas. Quanto a esse entrave, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) ficou de dialogar com a empresa responsável pelo Cinturb para poder atender essa demanda.
A comissão levantou a questão do passe livre para acompanhantes de pessoas com deficiência. Porém, a Settra alegou que para atender este pedido cabe aos parlamentares criarem uma lei para ajudar àqueles que necessitam.
Como as pautas discutidas são complexas e precisam de uma reflexão com outros agentes que não estavam presentes, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência decidiu discutir esses assuntos na próxima reunião mensal, agendada para o dia 16 de abril, às 14h.
Fonte: Assessoria