Contas de água e esgoto ficam mais caras a partir de abril em Juiz de Fora

A partir do dia 1º de abril de 2018, os juiz-foranos terão um reajuste médio de 0,66% nas contas de água e esgoto da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama). O índice foi calculado e autorizado pela Agência Reguladora dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) e foi publicado nessa sexta-feira, 2. Além disso, a população mais carente beneficiada pela Tarifa Social passa a ter um desconto de 50% com relação ao valor normal da fatura. Antes a redução dessa categoria era de até 40%.

Com as alterações, os usuários atendidos com água e esgoto, que residem em casa, consomem, por exemplo, mensalmente dez mil litros e que hoje pagam faturas no valor de R$49,55, passarão a pagar R$51,71, um acréscimo de R$2,16 por mês. Já os moradores de apartamentos, com os mesmos serviços e na mesma faixa de consumo, pagarão contas no valor de R$59,66, um acréscimo de R$ 0,72, em comparação com o valor atual de R$58,94.

A Resolução nº 107/2018 autoriza o Reajuste Tarifário dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário prestados pela Cesama.

 

TARIFA SOCIAL

Antes da Arsae-MG realizar a Revisão Tarifária em 2016, a Cesama contava com 317 famílias beneficiadas com a Tarifa Social. Após a revisão, a Companhia passou a ter em seu cadastro 4.355 famílias que se enquadram nos critérios. Com esse novo reajuste, essa parcela da população perceberá uma redução de até 50% no valor das faturas. Um usuário residencial, dessa categoria, com consumo mensal de 10 mil litros, que atualmente paga R$34,78, receberá contas no valor de R$25,87, o que representa um desconto de R$8,91.

A Agência recomenda que a Cesama invista em divulgação para que um maior número de pessoas possa desfrutar do benefício. Para fazer parte da Tarifa Social, o usuário deve ser residencial, estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e ter renda per capita mensal familiar menor ou igual a meio salário mínimo. Atualmente, Juiz de Fora tem mais de 30 mil famílias que se encaixam nesse perfil.

Fonte: Assessoria




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