Geração X – esse termo foi criado por Robert Capa, em 1950 e é utilizado para rotular as pessoas nascidas após o chamado “Baby Boom” (década de 20 a década de 40), que foi um aumento importante na taxa de natalidade dos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. Essa geração inclui aqueles que nasceram no início de 1960 até o final dos anos 70. Por vezes são incluídos também os nascidos até 1982.

Nas palavras do escritor norte-americano John Ulrich, contemporâneo dos Baby Boomers e da geração X, este último grupo sempre foi considerado como um grupo de pessoas jovens, sem identidade aparente, que enfrentariam um mal incerto, sem definição, um futuro hostil. Um futuro pós-guerra, um tempo de incertezas e de Guerra Fria, de polarização entre o bem e o mal, entre Estados Unidos da América e União Soviética.

Acontece que a geração X cresceu, passou pela fase hippie, mas foi fazer carreira no mercado convencional. Viu surgir computador pessoal, a internet, o celular, a impressora, o e-mail… Viu seu mundo mudar muito. Grande parte da Geração X chegou aos 30, 40 anos e descobriu que para juntar meio milhão e dar entrada, com sorte, num apartamento modesto que irá pagar até seus 60 anos, o caminho é longo e o preço é alto, bem alto, às vezes impagável. À sua volta os filhos crescem, os pais morrem, os sonhos envelhecem e as férias exóticas para a Finlândia, Marrocos ou Jamaica nunca são tiradas.

Geração Y – aqueles que nasceram em fins dos anos 70 e início dos anos 90, a geração Y, representava, em 2012, cerca de 20% da população global, segundo Afonso Borges, em seu livro “Social Target”.

Foi a geração que desenvolveu-se em uma época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. As crianças da geração Y cresceram tendo o que muitos de seus pais não tiveram, como TV a cabo, videogames, computadores, vários tipos de jogos e muito mais.

Ela cresceu rodeada de facilidades oferecidas por seus pais, que obviamente queriam dar para seus filhos uma vida melhor do que aquela que tiveram. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguir o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e por isso lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam maiores desafios e crescimento profissional. Essa é a primeira geração verdadeiramente globalizada, que cresceu com a tecnologia e a usa desde a primeira infância. A Internet tem uma necessidade essencial.

Geração Z – compreende os nascidos entre o fim de 1992 a 2010, está ligada intimamente à expansão exponencial da internet e dos aparelhos tecnológicos. São conhecidas por serem “nativas digitais”, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, com o compartilhamento de arquivos, com os smartphones, tablets, e o melhor de tudo: sempre conectadas.

Se pensarmos um pouco, vamos perceber que integrantes desta geração nunca viram o mundo sem computador. Outra característica essencial dessa geração é o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas. Para eles, a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida a um custo elevado. Aprenderam a conviver com ela já na infância. Como informação não lhes falta, estão um passo à frente dos mais velhos, concentrados em adaptar-se aos novos tempos.

Os maiores problemas dessa geração são relacionados à interação social. Paradoxalmente, por estarem tão conectados virtualmente, muitos deles sofrem com a falta de intimidade com a comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas com as outras gerações. Segundo alguns analistas, essa Geração também é marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte.

A Geração Z é um tanto quanto desconfiada quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, a maioria já não acredita mais em fazer uma só coisa para o resto da vida ou passar sua vida profissional inteira em uma só empresa. Muitos da geração Z, inclusive, trabalham de casa, é o chamado Home Office, seja em um emprego formal em uma empresa liberal ou informalmente, ganhando dinheiro com blogs, mídia, venda de anúncios YouTube, publicidade, etc. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020 justamente por isso.

Você está preparado para a mudança?

 

Professor Leonardo Barreto Vargas – Psicólogo, Pós Graduação em Psicopedagogia institucional

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