Quando pensamos nos diferentes conceitos que a palavra empatia pode ter, podemos cair em erros comuns. Alguns dirão que empatia é “fazer ao outro aquilo que gostaria que fizesse com você”. Apesar de remeter ao bom senso, que é essencial nas relações humanas. Há um erro neste conceito, na medida em que ele parte do pressuposto que todas as pessoas gostariam de ser tratadas da mesma forma que você gostaria. Porém somos tão plurais, divergentes, que este conceito logo se perde. É generalista demais.
Outros dirão que a empatia é “sentir o que o outro sente”. Aqui o erro é mais sofisticado. Nem sempre, para outra pessoa, o caminho certo é exatamente sentir exatamente o que o outro sente. Como viveríamos dessa forma? Se um colaborador está triste, isso quer dizer que o líder deve estar triste também? A palavra-chave aqui está em entender. Por isso conseguimos ser empáticos com pessoas mais semelhantes a nós. É mais fácil compreender quando identificamos semelhanças com as nossas próprias experiências. É importante ao líder conseguir enxergar as situações além de si, compreendendo que cada indivíduo vive cada situação a sua maneira. Uma vez construída essa chave, o líder será ouvido de verdade, pois uma relação de identificação foi criada. Pois bem, o que mais tenho observado no mercado são chefes que ignoram este aspecto. E quando a empatia nos falta, ficamos egocêntricos. A falta de compreensão e a afabilidade são ainda, os temas de maior reclamação por parte dos colaboradores de uma organização. Uma vez que o colaborador não compra a proposta de seu líder, ele passa a vê-lo como um obstáculo, um empecilho para o sucesso, em outras palavras, a empatia se torna seu oposto, a apatia.
Isso afeta a produtividade, e, sobretudo, a motivação com o trabalho. Coloca uma cortina de fumaça sobre o que estar fazendo ali e aonde se quer chegar com o trabalho. Estamos cheios de chefes e carentes de líderes. O Líder consegue fazer com que seus colaboradores comprem sua proposta. Ele não dá o caminho das pedras, ele simplesmente vai junto, afinal, os objetivos são os mesmos. Mas como ser mais empático? Separo aqui 7 estratégias que costumo indicar para meus clientes:
1) Distribua papéis importantes para sua equipe;
2) Divida as derrotas e compartilhe as glórias;
3) Seja bem humorado, mal humor não leva a lugar nenhum;
4) Faça elogios sinceros reconhecendo o bom trabalho executado;
5) Feedbacks individuais negativos só em particular;
6) Não faça comparações pessoais, faça perguntas para entender o resultado individual;
7) Entenda as individualidades dos seus liderados, pessoas são únicas tratá-las da mesma forma, mostra indiferença da sua parte.
Essas são algumas dicas que compartilho com meus clientes na busca da formação de mais líderes e menos chefes. São essas as pessoas capazes de realmente transformar a realidade de uma organização.
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Luís Otávio Loures da Conceição – Empresário, 15 anos de experiência desenvolvendo soluções com a Metodologia D.I.S.C., Sócio-Diretor da DomIneSCo Soluções em Gestão de Pessoas LTDA.