Os crimes contra o patrimônio caíram 25,5% em Juiz de Fora, no ano de 2024. Foram 4.411 ocorrências registradas entre janeiro e outubro deste ano, contra 5.920 no mesmo período do ano passado Os dados foram apresentados durante encontro da metodologia Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp), realizado na manhã desta terça-feira (19/11), no município da Zona da Mata.
Representantes das forças de segurança pública de Minas Gerais se reuniram em Juiz de Fora para debater, com atores locais, ações integradas no âmbito da 4ª Região Integrada de Segurança Pública, com o objetivo de reduzir ainda mais os índices de criminalidade na região. Durante o encontro, foram discutidos dados sobre a criminalidade do município e o andamento da metodologia, com destaque para ações e encaminhamentos pactuados.
O subsecretário de Integração da Segurança Pública da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Christian Vianna, destacou a importância de integrar os mais diversos órgãos em um trabalho conjunto. “Juiz de Fora registra conquistas importantes de redução da criminalidade, e vamos seguir trabalhando juntos para avançar ainda mais”, afirmou.
O atual ciclo do Igesp foca em discutir os chamados crimes contra o patrimônio: roubo, furto, extorsão, extorsão mediante sequestro e receptação. Todo o trabalho é baseado no mapeamento de dados, para atuação nos locais de maior incidência de crimes.
Participaram do encontro do Igesp no município representantes da Sejusp, Polícia Militar (PMMG), Polícia Civil (PCMG), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Tribunal de Justiça (TJMG), Ministério Público (MPMG), Poder Executivo Municipal, o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora e o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora.
Metodologia Igesp
A metodologia Igesp tem como objetivo principal incentivar a interlocução permanente e institucionalizada entre todas as agências que compõem o sistema de Segurança Pública e de Justiça Criminal, bem como demais atores interessados e que possam contribuir com o diagnóstico e a solução de problemas relacionados à criminalidade. Por meio de análises das estatísticas criminais do Observatório de Segurança Pública, o Igesp identifica as áreas mais críticas, onde os índices de criminalidade são mais altos – as chamadas “zonas quentes”.
Em 2023, o Igesp lançou uma nova vertente de trabalho, o Igesp Focal, que direcionou esforços para municípios com os mais altos índices de crimes contra o patrimônio: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Uberlândia e Contagem. As cidades receberam análises técnicas detalhadas, com sugestões de ações específicas para melhorar a segurança, e a implementação dessas ações tem sido acompanhada de perto pela Sejusp. Na segunda-feira (18/11), tinha sido a vez de Belo Horizonte sediar também uma nova reunião de acompanhamento dos trabalhos do Igesp na capital mineira.
Fonte: Agência Minas