Durante o período de férias escolares e das festividades de fim ano, alguns juiz-foranos estão aproveitando o momento livre para comprar ou alugar imóveis. Empresários do ramo afirmam que muitos deles utilizam as economias realizadas ao longo do ano para investir e acabam fechando o negócio em tempo menor do que o habitual.
O professor universitário Guilherme Diniz é uma das pessoas que conseguiu economizar uma “graninha” e adquiriu um imóvel recentemente. Ele afirma que o fim de ano não foi fator determinante para a compra, mas que foi nessa época que a aquisição do tão sonhado apartamento foi possível. “Na verdade, eu já estava procurando há bastante tempo. Foi um achado. É o tipo de apartamento que eu me identifiquei, mas se tivesse achado antes teria comprado”, diz.
Localização, acabamento e espaço para realizar confraternização são alguns dos atributos considerados por Diniz na hora de investir. Ele encontrou o imóvel de dois quartos no Bairro Cascatinha, Zona Sul. “A maior dificuldade foi encontrar o imóvel com as características que procurava e com a faixa de preço que poderia pagar. Por isso, a procura durou mais de um ano”, conta.
De acordo com o vice-presidente da Associação Juiz-forana de Administradoras de Imóveis (Ajadi) e diretor da Souza Gomes Imóveis, Diogo Souza Gomes, são vários os fatores que contribuem para o sucesso do setor no fim de ano. “Na parte do aluguel, a chegada de novos estudantes e profissionais que buscam trabalhar ou empreender proporciona grande aquecimento. Isso acaba sendo positivo também para vender, pois algumas dessas pessoas já estão planejando o próximo ano e acabam adquirindo as propriedades. Logicamente, durante as festividades do Natal e Réveillon a cidade recebe pessoas de fora que procuram passar as festas com a família e isso também ajuda”, explica.
Gomes também revela que as pessoas que desejam investir procuram apartamentos de dois a três quartos, na faixa de R$200 mil a R$600 mil. As mesmas características são as desejadas por quem precisa alugar algum imóvel, mas os preços variam de R$800 a R$1.500. Os bairros mais visados são o Centro, São Mateus, Santa Helena e Granbery, também na região central; Jardim Glória, na Noroeste; Bom Pastor, Cascatinha e Estrela Sul, na zona Sul.
O empresário acredita que 2018 vai ser um ano ainda mais forte para o mercado imobiliário. “Evidentemente que temos o fator político no meio, ainda mais se tratando de um ano eleitoral. No entanto, temos visto que o mercado econômico tem andado separado da política. Gostamos disso e já estamos prevendo que os construtores retomem os projetos que estavam engavetados, que mais lançamentos aconteçam no início de 2018, fazendo com que o ano seja movimentado e os preços comecem a subir gradativamente”, crê.