Saiba porque São Paulo é considerada a capital cultural brasileira

Que tal aproveitar o próximo feriado visitando a maior cidade do país, São Paulo, que em feriado sempre fica vazia, sem aquele caos que estamos acostumados a ver, e aproveitar um pouco do que essa surpreendente cidade tem a oferecer?

Envolvida por um sem número de possibilidades, São Paulo tem opções para que todos se inundam de cultura. Com tantos títulos, a cidade também é considerada a capital cultural brasileira. E isso não é de hoje. Momentos significativos da história do país tiveram as terras paulistanas como cenário.

O grito da independência de Portugal, proclamado por Dom Pedro I, está registrado em tela de Pedro Américo exposta no Museu Paulista, o popular Museu do Ipiranga. Instalado na antiga residência do monarca, em seu quintal, que se localizava às margens do Córrego Ipiranga, foi erguido um monumento de grandes dimensões que, além de homenagear uma das passagens mais importantes de história brasileira, abriga o mausoléu com os restos mortais do imperador e de suas duas mulheres, Leopoldina e Amélia.

Independência à parte, outros relevantes fatos históricos e artísticos estão intrinsecamente relacionados com a capital paulista e mais de 100 museus acolhem um diversificado e precioso acervo. Entre eles, o Museu de Arte de São Paulo (Masp), a Pinacoteca do Estado e o Edifício da Bienal, no Parque do Ibirapuera, se destacam no campo das belas artes.

Se o assunto é arte dramática e espetáculos, a capital paulista dá um show e esbanja qualidade e diversidade. São 160 teatros espalhados pelo município, que acolhem desde apresentações de comédias estilo stand up até montagens experimentais, musicais e clássicos da dramaturgia universal. No quesito cinema, a cidade conta com mais de 260 salas bem equipadas e até mesmo uma Cinemateca, cujo acervo abriga mais de 200 mil rolos de filmes entre longas e curtas-metragens.

Em sintonia com o status de maior polo gerador de cultura, São Paulo desenvolveu um dos maiores eventos do Brasil, a Virada Cultural. Todo ano, geralmente entre os meses de abril e maio, a população é brindada com uma extensa agenda de atrações, que ocorrem simultaneamente em diferentes palcos espalhados pela cidade, mas sobretudo na região central.

São 24 horas de entretenimento e mais de quatro milhões de pessoas. De rock a música erudita, reggae, forró e samba, todo mundo tem vez e se diverte. Tem até show de luta livre. Pura diversão e um motivo a mais para agendar a sua próxima visita à cidade que, decididamente, não dorme nunca.

DIVERSÃO

Por falar em não dormir, seja qual for a preferência, Sampa sempre tem a balada ideal para cada um. No vocabulário paulistano, uma das palavras mais usadas é congestionamento, que já faz parte da rotina de quem vive na metrópole. As marginais dos rios Tietê e Pinheiros, responsáveis pelo escoamento de grande parte dos veículos da cidade, são dois de seus símbolos mais conhecidos. Porém, encerrado o horário de pico, o trânsito muda de ares. Seja qual for o dia da semana, no eixo principal da balada paulistana centenas de carros tumultuam o fluxo à procura de uma concorrida vaga para estacionar e poder se entregar a balada.

Na região compreendida por Vila Olímpia, Jardins, Itaim Bibi e Baixa Augusta e Vila Madalena, o som alto, as conversas animadas e o tilintar de copos são ainda mais comuns que os buzinaços e os barulhentos motores de carros, caminhões, ônibus e motocicletas. O happy hour está para os paulistanos assim como a praia para os cariocas.

Porém, mesmo quando a hora da folia se acaba, as ruas das áreas tradicionalmente mais boêmias se negam a se silenciar. Os barzinhos prosseguem abertos, mas o movimento muda de endereço e se desloca para as portas das casas noturnas.

Psytechno, black, rock… Os gêneros se misturam nos arredores desse emaranhado de estilos e tribos. Emos, punks, saudosistas, executivos, todos encontram seu lugar ao sol – neste caso, e mais apropriadamente, sob a lua. Tamanha diversidade de opções também se reflete no menu dos clubs. Capital da Villa, na Vila Madalena, abre de domingo a domingo e divide sua programação entre MPB, pop rock e sertanejo universitário.

Mas se na madrugada paulistana proliferam casas ecléticas, não faltam baladas exclusivas. A Bubu Lounge reabriu e é destinada ao público GLS e tem capacidade para 1200 pessoas. Já os caubóis e suas fãs tem espaço exclusivo na Barra Funda, no temático Vila Country. Na mesma levada, o Santa Aldeia, na Vila Olímpia, é especialista em pagode. Os forrozeiros de plantão podem curtir o melhor do arrasta-pé no Canto da Ema, que vive lotado.

Numa cidade superlativa como São Paulo, nada mais natural que ofereça uma infinidade de opções de bares, baladas e casas de show. Seja qual for o dia e a hora, sempre há uma boa pedida, onde agito e curtição tem lugar certo.

E não falamos dos restaurantes, das compras, dos parques para a criançada… Mas vamos deixar para o próximo feriado!




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