Na edição de hoje, o professor Marco Antonio “Macarrão” destacou alguns itens de português que são apostas para a prova do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Os exames serão aplicados na tarde deste domingo e ainda dá tempo de aproveitar a manhã e fazer uma revisão rápida do material!
DICAS
A Consulplan, organizadora do processo seletivo, cobra assuntos bastante variados em suas provas, ainda mais quando há muitas questões. Entretanto, há aqueles assuntos “queridinhos” da banca! Pontualmente são:
1) Crase
2) Acentuação
3) Pontuação
4) Conjunções
5) Concordância
Esses são temas que você não tem opção de deixar para lá e o professor resumiu aqui de maneira bem didática!
CRASE
– Usamos acento grave nas expressões adverbiais femininas: Às vezes, às avessas, à tarde, à noite, às custas.
– Quando há preposição A e o termo seguinte é palavra feminina, usamos acento grave. Entretanto, se o “A” estiver no singular e a palavra seguinte estiver no plural, não há crase!
– Não usamos acento grave antes de palavra masculina!
– Uso Proibido
*Antes de verbo: Professor a definir.
*Antes de pronomes retos e de tratamento. Essa proibição, na verdade, serve para pronomes indefinidos também. Em relação aos de tratamento, excetuam-se “senhora”, “dona” e “senhorita”. Ocorre o seguinte: antes desses pronomes o artigo é proibido, logo a crase que dependa desse artigo proibido também será proibida.
*Antes de nome de personagem histórico: Referi-me a Joana D’arc.
*Antes de palavras repetidas: a crase é proibida em expressões formadas por palavras repetidas, tais como cara a cara, boca a boca, frente a frente. Se a palavra for masculina, a regra não é essa; no caso, não haveria crase simplesmente por se tratar de palavra masculina: lado a lado, beijo a beijo, dia a dia.
*Antes das palavras “casa”, “terra” e “distância”, se elas não estiverem sintaticamente determinadas.
– Uso facultativo
*Antes de nome próprio feminino: Dei um presente a/à Mariana.
*Antes de pronome possessivo feminino no singular: Fui a/à sua festa.
*Depois da preposição até: a preposição “até” faculta o uso da preposição “a” depois dela. Nesse caso, a preposição é facultativa. Como a crase depende dessa preposição, também será facultativa.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
A, E, O (S) |
EM, ENS |
|
MONOSSÍLABO TÔNICO |
SIM |
NÃO |
OXÍTONA |
SIM |
SIM |
PAROXÍTONA* |
NÃO |
NÃO |
– Paroxítonas terminadas em ã ou em ditongo são acentuadas.
– Todas as proparoxítonas são acentuadas.
– Regras especiais:
*Hiatos heterogêneos i ou u, tônicos, sozinhos na sílaba ou acompanhados de -s, não seguidos de -nh, são acentuados. Ex.: saída, baú, faísca, rainha, moinho.
*Ditongos abertos ói, éu, éi nas oxítonas ou nas monossílabas tônicas são acentuados.
PONTUAÇÃO
– Não separamos por vírgulas: sujeito do verbo; verbo de seus complementos; nome de seus complementos ou adjuntos.
– Separamos ou marcamos por vírgula: aposto; vocativo; orações deslocadas ou intercaladas; adjuntos adverbiais deslocados; elipse de algum termo e orações subordinadas adjetivas explicativas.
CONJUNÇÕES
– Aditivas: e, nem, além disso.
– Adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia, não obstante.
– Alternativas: ou…ou, ora…ora
– Explicativas: pois, porque, que
– Conclusivas: portanto, então, logo, pois (depois do verbo)
– Concessivas: embora, mesmo que, ainda que, por mais que, apesar de que, conquanto
– Causais: como, uma vez que, já que, visto que, porquanto, porque
– Temporais: quando, depois que, assim que, mal
– Condicionais: se, caso, desde que, contanto que
– Final: para que, a fim de que.
– Consecutiva: … tão/tal/tanto/tamanho … que …
– Comparativa: tanto quanto, como, … mais … que …
– Conformativa: como, conforme, segundo, consoante.
– Proporcional: à medida que, quanto mais … mais …
CONCORDÂNCIA VERBAL
Regra geral: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa, mesmo se o sujeito estiver posposto.
Exemplos: Os alunos do ponto fizeram uma excelente prova.
Existem muitas estrelas no céu.
*Sujeito composto: o esperado é que o verbo vá para o plural; entretanto, se o sujeito composto estiver posposto ao verbo, a concordância pode ser feita com o núcleo mais próximo.
Ex.: Estudaram no ponto o primeiro e o segundo colocado / Estudou no ponto o primeiro e o segundo colocado.
Observação: vtd + se – o que parece od é o sujeito, pois o se é partícula apassivadora. Ex: Vendem-se casas.
*Sujeito indeterminado: vi ou vti + se, com o verbo na 3ª pessoa do singular. Ex: Vive-se bem em Juiz de Fora.
*Sujeito inexistente:
a) verbo “haver” (com sentido de existir, acontecer, realizar-se, decorrer);
b) verbos que indicam fenômenos da natureza, temperatura ou clima;
c) verbos “fazer”, “haver”, passar, ser e estar, indicando tempo decorrido ou referência ao tempo.
Outras regras: se o sujeito for constituído de expressões partitivas (tais como: a maioria de, a maior parte, grande parte, uma porção de, grande número de, uma parcela de, ou indicações de numerais percentuais ou fracionários), o verbo pode flexionar-se concordando com o núcleo do sujeito, ou pode flexionar-se concordando, por atração, com a expressão que sofre a repartição.
Exs: – {A [maioria] das crianças} foi vacinada / {A maioria das [crianças]} foram vacinadas.
– {[1/4] dos bens} cabe ao menor. / {1/4 dos [bens]} cabem ao menor.
Ao menor cabe apenas {[1/4] dos bens} (ordem inversa – conc. obrigatória com o numeral)
Alguns outros assuntos correm por fora, como a função sintática dos oblíquos átonos e alguma coisa de função sintática.
Faça as questões com calma, leia com atenção e uma excelente prova!
Colaboração Marco Antonio “Macarrão”, professor de Língua Portuguesa, Literatura e Discursivas
Na edição de hoje, o professor Marco Antonio “Macarrão” destacou alguns itens de português que são apostas para a prova do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Os exames serão aplicados na tarde deste domingo e ainda dá tempo de aproveitar a manhã e fazer uma revisão rápida do material!
DICAS
A Consulplan, organizadora do processo seletivo, cobra assuntos bastante variados em suas provas, ainda mais quando há muitas questões. Entretanto, há aqueles assuntos “queridinhos” da banca! Pontualmente são:
1) Crase
2) Acentuação
3) Pontuação
4) Conjunções
5) Concordância
Esses são temas que você não tem opção de deixar para lá e o professor resumiu aqui de maneira bem didática!
CRASE
– Usamos acento grave nas expressões adverbiais femininas: Às vezes, às avessas, à tarde, à noite, às custas.
– Quando há preposição A e o termo seguinte é palavra feminina, usamos acento grave. Entretanto, se o “A” estiver no singular e a palavra seguinte estiver no plural, não há crase!
– Não usamos acento grave antes de palavra masculina!
– USO PROIBIDO:
*Antes de verbo: Professor a definir.
*Antes de pronomes retos e de tratamento. Essa proibição, na verdade, serve para pronomes indefinidos também. Em relação aos de tratamento, excetuam-se “senhora”, “dona” e “senhorita”. Ocorre o seguinte: antes desses pronomes o artigo é proibido, logo a crase que dependa desse artigo proibido também será proibida.
*Antes de nome de personagem histórico: Referi-me a Joana D’arc.
*Antes de palavras repetidas: a crase é proibida em expressões formadas por palavras repetidas, tais como cara a cara, boca a boca, frente a frente. Se a palavra for masculina, a regra não é essa; no caso, não haveria crase simplesmente por se tratar de palavra masculina: lado a lado, beijo a beijo, dia a dia.
*Antes das palavras “casa”, “terra” e “distância”, se elas não estiverem sintaticamente determinadas.
– USO FACULTATIVO
*Antes de nome próprio feminino: Dei um presente a/à Mariana.
*Antes de pronome possessivo feminino no singular: Fui a/à sua festa.
*Depois da preposição até: a preposição “até” faculta o uso da preposição “a” depois dela. Nesse caso, a preposição é facultativa. Como a crase depende dessa preposição, também será facultativa.