Pesquisa aponta que a queda nos preços dos alimentos compensa aumento nos transportes

Os alimentos voltaram a ficar mais baratos em setembro. O grupo alimentação e bebidas registrou um recuo de 0,94% nos preços, após já ter diminuído 0,65% em agosto. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgado na manhã desta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo, responsável por cerca de 25% das despesas das famílias, foi responsável por um impacto de -0,23 ponto porcentual sobre a taxa de 0,11% do IPCA-15 de setembro. O resultado foi suficiente para neutralizar o aumento nas despesas com Transportes no mês (1,25% de alta, uma contribuição de 0,22 ponto porcentual).

Os preços dos alimentos consumidos em casa recuaram 1,54%, com destaque para o tomate (-20,94%), o feijão-carioca (-11,67%), o alho (-7,96%), o açúcar cristal (-4,71%) e o leite longa vida (-3,83%).

Todas as regiões pesquisadas tiveram quedas na alimentação no domicílio, com variações que foram de uma redução de 1,90% em Goiânia até recuo de 0,99% em Belém. A alimentação fora de casa, porém, aumentou 0,14% no IPCA-15. O maior avanço foi registrado em Salvador (0,90%). Em Curitiba houve redução de 1,50%.

Combustíveis

O encarecimento dos combustíveis puxou o aumento de 1,25% nas despesas das famílias com Transportes em setembro no âmbito do IPCA-15).

Responsável por 18% do orçamento das famílias, o grupo foi o que mais pesou na inflação do mês, com uma contribuição de 0,22 ponto porcentual para a taxa do IPCA-15 em setembro. Os combustíveis ficaram 3,43% mais caros. O litro da gasolina subiu 3,76%, enquanto o etanol aumentou 2,57%. Já as passagens aéreas subiram 21,30%.


 Fonte: Agência Brasil




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