Polícia segue investigando morte de cachorra em linha férrea

A Polícia Civil (PC) segue investigando as possíveis causas da morte da cadela da raça chow-chow, Amora, encontrada morta no sábado, 12, no trecho da linha férrea, próxima ao Bairro Vila Ideal, zona Sudeste. Conforme as informações da polícia, a dona do animal relatou que a cadela fugiu de casa na sexta-feira, 11, por volta das 13 horas, no Bairro Santa Terezinha, região Nordeste. Quando o corpo foi encontrado no sábado, foi realizado análise veterinária, e constatado que a cachorra estava com o crânio esfacelado, apresentava um corte nas costas e sem uma parte do rabo.

De acordo com a titular do Núcleo de Atendimento às Ocorrências de Maus-tratos a Animais, delegada Larissa Mascotte, as investigações inicialmente apontam que a cadela foi atropelada por um trem, mas, os indícios de tortura não estão completamente descartados. “Algumas testemunhas informaram que viram a cachorra ser atropelada por uma locomotiva. De fato, todas as lesões são compatíveis com um atropelamento, entretanto, também estamos investigando se ouve maus-tratos, uma vez que alguns informantes disseram ter visto a cadela ao lado de um homem. Inclusive, estamos verificando se ela estava amarrada ou ficou presa na linha férrea, o que teria impossibilitado a cadela de se movimentar e fugir do atropelamento”, explicou.

Caso seja confirmada a tortura, o autor responderá pelo crime de maus-tratos, conforme o artigo 32 do Código Penal Brasileiro, podendo levar pena de detenção de três meses a um ano, e pagamento de multa. As pessoas também podem contribuir denunciando no núcleo, instalada ao lado da Delegacia Regional de Polícia Civil, em Santa Terezinha ou por meio do telefone do Disque-Denúncia, 181.




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