O programa E-Câmara, lançado oficialmente em janeiro deste ano, passará pela segunda fase de implementação. Com o novo sistema, toda a produção do legislativo acontecerá de forma virtual. Na bancada dos parlamentares no plenário da Câmara Municipal já foram afixados os notebooks de cada vereador, onde eles poderão acompanhar o andamento das proposições de forma online.
Um treinamento foi ministrado na quarta-feira, 9, com os servidores de nove gabinetes de vereadores para a correta operacionalização do novo sistema. Na próxima terça-feira, 15, o presidente da Câmara, Rodrigo Mattos (PSDB), apresentará aos vereadores esta nova fase do programa. A partir de quinta-feira, 17, todos os procedimentos serão expedidos por meio eletrônico, o que já representa 85% de digitalização da produção legislativa.
O custo para implantação do sistema foi de aproximadamente R$20 mil. Por outro lado, a economia anual está estimada em R$150 mil, garante Mattos. “Até então, os requerimentos, moções, pedidos de informação e projetos de lei podiam ser apresentados pelos meios digital e impresso. A partir de agora não será mais admitida apresentação em papel. Além da economia, estamos passando por um grande processo de desburocratização, garantindo assim mais agilidade nas tramitações”, observa o presidente da Casa.
Mattos diz ainda que uma terceira e última etapa de implementação do E-Câmara deve acontecer a médio prazo. “A intenção, posteriormente, é fazer com que os processos deixem, também, de ocorrer pelo meio físico e sejam digitalizados. Há longo prazo pretendemos, ainda, digitalizar todo o acervo da Câmara. É um processo demorado, pois temos arquivadas, por exemplo, atas de reuniões desde que a Câmara foi fundada. Será um grande passo para a preservação da memória do legislativo”, finaliza.