A Secretaria de Saúde (SS), por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA), aderiu a um novo método de controle e monitoramento da população do Aedes aepytpi. As ovitrampas são o método mais sensível, específico e barato para monitorar a população do mosquito, segundo pesquisa realizada pela Fiocruz, a pedido do Ministério da Saúde. Esta é mais uma ação da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), que permitirá a definição de controle do vetor, diminuindo a possibilidade de surtos de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
O método consiste na utilização de armadilhas que atraem as fêmeas ‘grávidas’, que depositarão os ovos em um recipiente com água combinada a uma substância específica. A paleta do recipiente é retirada toda semana e passa por análises em laboratório. Tendo em mãos as informações colhidas, os agentes de saúde serão capazes de identificar as regiões com maior incidência de infestação do Aedes e intensificar os trabalhos nas localidades.
As ovitrampas representam uma maneira mais avançada de prevenção e controle em comparação à técnica utilizada na realização do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa). A metodologia deverá ser utilizada para monitoramento de todo o município.
Os supervisores de campo da SS já foram treinados para utilizar a nova ferramenta. Na próxima semana, agentes de combate a endemias serão treinados pela Superintendência Regional de Saúde.
AEDES DO BEM
No início deste mês, a Secretaria assinou convênio para implantação do “Projeto Aedes do Bem”. A ideia é combater o vetor com a soltura de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados, que não picam e não transmitem doenças, reduzindo a população do Aedes selvagem, evitando epidemias.
Fonte: Assessoria