Quando digo “Mentalizando-se o êxito, consegue-se êxito”, algumas pessoas argumentam que, apesar de terem mentalizado intensamente o êxito, não conseguiram alcançá-lo. “Mentalizar o êxito” não significa sim-plesmente sonhar com o êxito e esperar, sem nada fazer, que ele aconteça. Para obter realmente o êxito, é preciso ter mente firme e espirito inabalável, e concentrar-se inteiramente naquilo que foi mentalizado com a certeza de êxito, sem desviar a atenção para outras coisas.
Questões como as situações do mundo exterior ou as crises financeiras jamais conseguem esmorecer as pessoas de vontade férrea. Se há pessoas que esmo¬recem, isso se deve unicamente à atitude mental delas. Aqueles que mentalizam realmente o êxito e concentram-se totalmente naquilo que pretendem realizar não gastam em vão suas energias e seus recursos, reservando-os todos para a consecução de seu objetivo. Tais individuos não desperdiçam a sna preciosa força vital em atritos com outras pessoas; todos os planos que eles traçam e põem em prática são para atender às condições necessárias à concretização do objetivo. Quando, por algum motivo, desperdiçam seu tempo – ainda que por um dia ou apenas uma hora – em coisas alheias ao seu objetivo, eles lamentam isso profundamente e nunca mais tornam a despender o tempo em vão. Ao fim de cada dia, vendo que realmente empregaram a força total, sentem-se contentes e pensam: “Hoje também me esforcei bastante!”.
Há pessoas que se esforçam só um pouco e pensam que empregaram a força total. Não devemos ser como elas. Não devemos depreciar nossa força total. Não pensemos que já “empregamos a força total”, quando, na verdade, podemos ainda fazer muito mais. Se o pleno êxito estiver realmente delineado em nossa mente, será impossível darmo-nos por satisfeitos com um pequeno êxito e deixar de nos esforçar. É por terem delineado na mente apenas um pequeno êxito que muitas pessoas param de se esforçar após alcançarem tal êxito.
Muitos dos que alcançaram êxitos notáveis foram pessoas que começaram do nada e superaram as adver-sidades. Andrew Carnegie (industrial e filantropo norte-americano, 1835-1919) era um menino pobre quando deixou a Escócia e emigrou com sua familia para os Estados Unidos, onde foi criado pela mãe que, para sus-tentar a casa, consertava sapatos; Henry Ford iniciou sua carreira como um operário paupérrimo; e Sir Thomas J. Lipton (fabricante do famoso chá Lipton) tinha apenas 25 cents quando, ainda jovem, foi tentar a sorte nos Estados Unidos. No aspecto fenomênico, todas essas pessoas eram pobres; mas, por terem conscientizado que den-
tro de si mesmas existia uma riqueza infinita chamada “força interior”, e por terem usado incessante e proveito-samente essa força infinita, tornaram-se homens ricos e mundialmente famosos.