Monte Verde pode ganhar polo turístico e ecológico

Produtores rurais e moradores que possuem propriedades na região de Monte Verde se reuniram na tarde dessa quarta-feira, 7, em um restaurante na rodovia MG-353, km 101, promovendo o primeiro encontro do “Polo Ecológico e Gastronômico do Rio do Peixe”. A ação configura-se como primeiro passo para a criação de um projeto que prevê a instalação de um centro de turismo sustentável no entorno do curso d’água que cruza a comunidade de Monte Verde, situada na zona Rural de Juiz de Fora.

Empreendedores, representantes de instituições públicas, de ensino e de fomento ao desenvolvimento do turismo gastronômico estiveram presentes. “Tivemos nessa tarde representantes de vários segmentos, como, por exemplo, do Sebrae e pessoas que fazem parte do polo gastronômico e turístico de Ibitipoca. Eles nos passaram sua experiência, e agora vamos estudar o que pode ser aplicado à realidade da nossa região”, explica o vereador Marlon Siqueira (PMDB).

O parlamentar, que também é integrante da Comissão de Agricultura, Pecuária, Indústria e Comércio, requereu à Prefeitura um estudo de viabilidade para a classificação da região como uma Área de Especial Interesse Econômico (AEIE), destinando-a ao desenvolvimento econômico por meio do agroturismo. “O próximo passo agora é aguardar o recebimento do Plano Diretor [documento com conjunto de especificações e orientações para implantação e desenvolvimento do centro de turismo sustentável]. Após análise, e caso seja necessário, poderemos entrar com algumas emendas para garantir um dos principais objetivos da ação: contribuir para a geração de emprego e renda”, finaliza o vereador.

A programação do evento teve como base três painéis: “A articulação dos agentes políticos e econômicos na promoção do desenvolvimento regional sustentável e na melhoria da qualidade de vida da população pelo incentivo ao turismo e à economia criativa”, com a participação do vereador Marlon Siqueira; “O ecossistema do Rio do Peixe e sua importância; “Os fatores de risco para a integridade da região e ações mitigadoras, planejadas ou desejáveis”; e “Políticas para o desenvolvimento regional focadas nos bens coletivos: a natureza, o bem-estar e a prosperidade.”




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