Em 1958, um grupo de professores realizou uma pesquisa de opinião em Benfica com o propósito de saber da comunidade se esta desejava a criação de uma escola do antigo ginasial no bairro. Quase a totalidade das pessoas pesquisadas respondeu afirmativamente. Com isso, esse mesmo grupo procurou a direção da antiga FEEA (hoje IMBEL) e ficou acertado que a fábrica cederia o local em troca de abatimento nas mensalidades dos filhos dos servidores, e que o colégio receberia o nome de Ginásio Coronel Felício Lima, em homenagem a um ex-diretor da empresa. Assim, passou a funcionar no prédio da Praça Presidente Vargas, próximo ao Cine-Theatro Auditorium. Nas imediações do lugar, hoje funciona a ABCR.

Esse grupo pioneiro criou a entidade SPES (Sociedade de Professores de Ensino Secundário), formada pelos professores: Murílio de Avelar Hingel (que ministrava as disciplinas de História e Geografia, e foi o primeiro Diretor), Francisco dos Santos Pinto Júnior (Inglês e Matemática, e foi o segundo Diretor), Edson Pavel Bastos (Desenho e Geografia), Antônio Pereira Gaio (Português) e José Xavier (primeiro secretário).

Em 1959, a escola já estava em funcionamento. O ingresso se dava através de uma prova, após o aluno fazer um curso de admissão, que durava de seis meses a um ano. Um bom desempenho na prova de admissão também premiava o aluno com uma bolsa de estudo. A escola oferecia matrícula para estudantes do 1º ao 4º ano ginasial. Mais tarde, o Felício Lima passou a receber alunos para o 1º, 2º e 3º ano científico. Com isso, a escola foi a primeira particular e também a primeira de ensino médio da zona Norte.

Seu terceiro e último Diretor foi Itamar Antônio do Nascimento (também professor de História, Geografia, OSPB e Moral e Cívica). Itamar esteve na direção de 1968 a 1975 (ano em que o colégio deixou de funcionar). Em seu período é que foi implantado o antigo curso científico (segundo grau ou ensino médio). Dentre as razões que levaram ao fechamento da escola, está a criação em Benfica da Escola Estadual Presidente Costa e Silva (o ginásio polivalente) e a expansão da Escola da Comunidade Padre Gabriel Van Wyk (da CNEC). Posteriormente, as extensões de séries nas escolas públicas da região, também levaram ao fechamento do Padre Gabriel, que veio a funcionar nas antigas instalações do Felício Lima.




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