Integrantes da Secretaria de Governo (SG) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) se reuniram nessa terça-feira, 14, com representantes de diversas pastas do Executivo, do Conselho Municipal de Políticas Integradas Sobre Drogas (Compid) e da Polícia Militar (PM) para definir ações da nova etapa do “JF+Vida”, o Plano Municipal de Políticas Sobre Drogas. Entre as estratégias a serem adotadas estão a fusão com o programa do governo federal “Crack é Possível Vencer”, e a revisão do plano municipal de combate às drogas.
De acordo com a coordenadora do grupo técnico “JF+Vida”, Cláudia Stumpf, a partir de agora, a antiga proposta será encaminhada para revisão até que surja uma nova programação. “Essa é uma estratégia que está no plano de governo da Prefeitura e assim que concluirmos, faremos um trabalho de divulgação”, comentou.
A Secretaria informou, ainda, que a partir da fusão será restaurado o comitê de integração de políticas sobre álcool e outras drogas. “O Programa soma esforços para desenvolver ações de conscientização e de capacitação dos profissionais envolvidos e tem o objetivo de disponibilizar apoio e serviço à população e fortalecer as áreas já existentes no município, com relação aos cuidados, segurança pública, prevenção e geração de emprego e renda”, explicou Cláudia.
Segundo a coordenadora, a educação é o maior dispositivo de prevenção às drogas, que deve contar com envolvimento e compromisso da sociedade. “Todas as ações envolvendo o uso de drogas necessitam da participação social. A principal forma de fortalecer é potencializar os recursos comunitários existentes”, ressaltou. “Nosso maior ganho é promover ações que contribuam para inclusão social do cidadão e reconhecimento, por parte da sociedade, de que pessoas que usam drogas são dotadas de direito”, finalizou.
O “JF+Vida”, coordenado pela SG, foi lançado em maio de 2014, com objetivo de oferecer alternativas que possibilitem o afastamento das drogas. A primeira etapa do projeto teve como foco a capacitação de servidores que atuam com serviços voltados para dependentes químicos e suas famílias. A formação foi denominada “Diálogos Intersetoriais” e teve o apoio da Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas, do Ministério da Justiça (Senad/MJ), juntamente com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).