Um princípio de motim foi registrado na tarde desta segunda-feira, 16, na Penitenciária José Edson Cavalieri (PJEC) no bairro Linhares, zona Nordeste. De acordo com o Registro de Evento de Defesa Social (Reds) após uma denúncia de que havia arma de fogo no local, foram realizadas buscas na unidade. Os detentos ficaram insatisfeitos e iniciaram o motim, e foram contidos pelos agentes penitenciários. Os profissionais precisaram usar armas não letais, como balas de borracha e granada de luz e som. Doze presos ficaram feridos e foram encaminhados para atendimento no HPS. Durante as buscas no presídio, foram encontradas na cela de número 21, 26 buchas de maconha, três celulares, oito carregadores e dois cabos USB, e um dos detentos assumiu a posse de todo o material. Na cela de número 15, foram encontrados quatro celulares e três carregadores, e outro encarcerado assumiu a propriedade. Além disso, dois telefones, dois cabos USB e duas baterias foram localizados sem dono.
MOTIM EM RIBEIRÃO DAS NEVES
Outro motim foi registrado em Minas Gerais, na madrugada dessa terça-feira, no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. Em nota, a Secretaria de estado de Administração Prisional informou que o tumulto começou ainda na noite da segunda-feira, 16, no pavilhão II, quando os presos atearam fogo em pedaços de colchões e os lançaram nos corredores.
O protesto também atingiu outros quatro pavilhões da unidade. “Cabe destacar que os presos permaneceram encarcerados. Durante a contenção, oito presos sofreram escoriações e um agente teve um corte no supercílio. Não houve fugas. O Comando de Operações Especiais (Cope), o Grupo de Intervenção Rápida (Gir) da Seap, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiro estiveram presentes dando apoio durante toda a ação. O trabalho terminou às 5h da madrugada depois que as celas foram esvaziadas e feita a revista”, ressalta o comunicado.