Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a PJF, por meio da Secretaria Especial das Mulheres, atendeu 112 pessoas durante o 1º Mutirão de Regularização de Pensão Alimentícia e Guarda de Filhos, realizado na Casa da Mulher entre os dias 19 e 21 de agosto.
A ação foi realizada em parceria com a Defensoria Pública de Minas Gerais e contou com o apoio dos Núcleos de Práticas Jurídicas da UniAcademia e da Universo. Também participaram o Procon/JF e a Secretaria de Assistência Social (SAS), oferecendo orientações sobre serviços e direitos.
Para muitas mulheres, o mutirão representou a oportunidade de resolver situações que se arrastavam há anos. “Essa ação da Casa da Mulher em prol dos nossos filhos foi uma oportunidade única. Eu estava há muito tempo tentando entrar na Justiça para cobrar a pensão alimentícia do pai da minha filha e não conseguia. Quando soube do mutirão, vi que seria minha chance, pois facilitaram muito para todas nós. Está sendo um apoio muito importante”, relatou Darla Santos, 36 anos, que está desempregada.
A iniciativa nasceu a partir de um levantamento da Casa da Mulher, que identificou que a maioria das mulheres atendidas pelo espaço não possuía a guarda regularizada nem acesso à pensão alimentícia, aumentando a vulnerabilidade social e a dependência econômica.
Segundo a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria Especial das Mulheres, Ana Carolina Sales, os resultados reforçam a importância da ação. “O mutirão foi um sucesso. Em apenas três dias, conseguimos atender 112 mulheres que agora poderão dar um passo importante para garantir segurança às suas famílias e preservar os direitos de seus filhos. Isso representa um ganho enorme para toda a sociedade. Foi um atendimento qualificado e humanizado, graças à parceria com a Defensoria Pública e as faculdades de Direito. Nosso objetivo é ampliar essas parcerias para realizar novas edições, que fazem muita diferença na vida da população.”
Casa da Mulher
A Casa da Mulher funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, oferecendo acolhimento imediato a mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade. O atendimento pode ser buscado diretamente ou por encaminhamento de órgãos da rede, como Polícia Militar e Civil, Ministério Público, Poder Judiciário, Conselho Tutelar e secretarias da PJF (Saúde, Assistência Social e Educação).
O espaço oferece:
atendimento social e psicológico;
orientação jurídica especializada, incluindo medidas protetivas;
encaminhamento para serviços de saúde, habitação e empregabilidade;
oficinas de arteterapia, costura, ginástica, yoga e capacitação profissional;
atividades de prevenção e fortalecimento da autonomia das mulheres.
Após o primeiro atendimento, cada caso é acompanhado pela equipe técnica de forma individualizada, em articulação com toda a rede de proteção, garantindo suporte contínuo para a superação da situação de violência.