Com ou sem o Big Bang, as evidências apontam para Deus

A procura por um sentido e o mistério da origem do universo fascinam a humanidade.

Atualmente o Big Bang é a teoria cosmológica mais aceita pela academia. Ela descreve a origem e a evolução do universo, propondo que ele teve início, se formando e expandindo a partir de um estado extremamente quente e denso há aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Segundo o modelo, um evento inicial deu origem ao espaço, ao tempo, a energia e a todas as partículas fundamentais que formam a matéria. Tudo teve uma história com início, dos átomos às estrelas e galáxias.

Acontece que pouca gente se dá conta que o primeiro a demonstrar com base em evidências a plausividade dessa teoria foi um padre chamado Georges Lemaître que pretendia harmonizar sua fé aos seus experimentos. Na década de 1920, ele propôs que o universo se expandia a partir de um estado primordial chamado “átomo primordial”. Lemaître combinou conceitos da física e da teologia, sugerindo que a expansão do universo decorreria do ato criador.

Suas conclusões foram corroboradas posteriormente por observações astronômicas, como as descobertas de Edwin Hubble sobre a recessão das galáxias e a radiação cósmica de fundo, consolidando a teoria do Big Bang como um marco na compreensão da origem do universo.

É inquestionável que o modelo, em seu desenho geral, combina com a ideia sustentada pelas Escrituras de que o Ser Superior deu origem a tudo o que há.

Porém, recentemente o Telescópio Espacial James Webb, produziu imagens dos confins do espaço que contradizem o modelo. Ao lançar suas lentes às maiores distâncias já observadas, o equipamento revelou um universo já formado e denso, com galáxias e estrelas massivas.

Essa descoberta surpreendeu os cientistas, que esperavam ver galáxias em processo de formação. Tais imagens colocam o modelo big bang em xeque, pois ao observar o universo distante, estamos vendo o seu estágio primitivo, esperava-se encontrar as bases do cosmos não um universo denso e pronto. Segundo o modelo, a proximidade ao momento do Big Bang, não pode admitir a existência de galáxias “prontas”. Entretanto, o telescópio tem identificado galáxias já totalmente formadas e altamente evoluídas.

Esta constatação tem potencial para restabelecer no meio científico a ideia de que o universo nasceu pronto, o que coaduna perfeitamente com o relato da criação em seis dias tal como descrito na Bíblia.

Portanto, considerando o melhor da ciência, temos na mesa duas hipóteses que igualmente confirmam a criação divina.

A primeira hipótese, permanece fiel ao modelo de Georges Lemaître: se o universo, o tempo, o espaço, matéria e energia, tiveram um começo por meio do big bang, é inevitável considerar um “bigbanger”, ou seja, alguém que conduziu esse processo. Essa ideia leva a concluir que o universo, tempo e espaço possuem uma causa não causada. Ou seja, se tudo começou em um momento específico, isso implica que um ser superior é necessário para dar início a tudo o que há, ou seja, Deus.

Por outro lado, a segunda hipótese, acompanha as evidências de James Webb. Neste caso, estamos deparados com um fenômeno ainda mais intrigante, de que o universo foi criado pronto. O fato de que o cosmos parece estar completo sugere que, de fato, pode ter sido criado em um curto espaço de tempo, como os seis dias descritos na Bíblia.

Ambas as perspectivas, embora diferentes, convergem para o essencial: a ideia de que Deus é o Criador. A origem do universo, seja através do Big Bang ou do ato de ter sido criado pronto, reafirmam a presença da inteligência superior que deu início a tudo. Esse entendimento além de aplacar as angústias existenciais que nascem na inteligência humana, traz conforto e esperança, pois o fato de sabermos que um Criador nos trouxe à vida, dá um propósito ao fato de estarmos aqui,  um sentido mais profundo à existência humana e ao universo que nos cerca.

 

 




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