Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), nesta sexta-feira, 7, a Defesa Civil da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) participou do “Seminário Técnico de Crise Climática”, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A palestra da Defesa Civil abordou as ações preventivas e de gestão de riscos de desastres realizadas em Juiz de Fora e que se tornaram referência em âmbito nacional ao longo dos últimos anos.
O evento com o tema “Desafios na convivência com a seca e a chuva extrema” foi sediado na Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF). A palestra “Ações Preventivas de Gestão de Riscos de Desastres no município de Juiz de Fora/MG” foi ministrada pelo gerente do Departamento de Gestão de Desastres, Joviano Assis, e pela gerente do Departamento de Gestão de Riscos de Desastres, Camila Galvão.
Dentre essas ações, foi relatada a importância do mapeamento de áreas de risco. O município realiza mapeamento de áreas de risco geológico e hidrológico de forma independente desde 2021. Para os mapeamentos do tipo geológico, é utilizada a metodologia do Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada em Riscos de Desastres Naturais (Gides), produzida de forma conjunta pelo Serviço Geológico do Brasil – SGB e pela Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA. Já para os mapeamentos do tipo hidrológica, é utilizada a metodologia Florima – Floods Risk Management (produzida pela própria Defesa Civil de Juiz de Fora).
Por meio da metodologia Gides, a PJF mapeou cerca de 19 quilômetros quadrados da cidade. A Defesa Civil de Juiz de Fora foi a primeira do Brasil a fazer o mapeamento de risco com o uso independente desta metodologia. O trabalho, realizado por servidores do município, gerou uma economia de R$16,3 milhões aos cofres públicos e foi reconhecido como boa prática pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec).