“A insensatez alegra quem não tem bom senso, mas o homem de entendimento procede com retidão” (Provérbios 15: 21).

O néscio costuma se vangloriar da sua própria ignorância. Ele acha bonito ser raso, debocha dos instruídos, menospreza o acúmulo de conhecimento e zomba da própria sabedoria. A falta de bom senso é motivo de satisfação para o tolo.

É comum ouvir esse tipo de alma dizendo coisas como: “valores são um atraso”, “educação é desnecessária”, “conhecimento só é útil se der dinheiro”, “ser esperto é melhor do que ser íntegro”, “não pratica o bem porque ninguém o faz”, … esse tipo, inclusive, é daqueles que costumam debochar da fé.

O certo é fazer tudo oposto do que dizem os tolos: cultivar valores, ser educado, aumentar o estoque de conhecimentos independente de qualquer coisa, manter uma postura íntegra, praticar o bem, …

Sempre tendo como base o mais importante que é a fé!

Na verdade, o tolo se diverte com as suas tolices, porém, a pessoa de entendimento, de costas para os argumentos rasos típicos dos tolos, segue fazendo o que é correto e praticando o que convém.

“Os insensatos zombam da idéia de reparar o pecado cometido, mas a boa vontade está entre os justos” (Provérbios 14: 9).

Todos nós somos humanos passíveis de erros, o que faz um sujeito melhor não é o fato de não errar, mas como ele lida com seu erro.

O insensato peca e não toma nenhuma providência. Não reflete sobre o que fez, ou quando reflete busca dentro de si justificativas para se eximir da culpa. O insensato lesa as outras pessoas e não repara, seja porque é refém de um orgulho equivocado, seja porque é totalmente vazio de empatia e simplesmente não se importa se machucou, feriu ou defraudou o semelhante.

Ao contrário do insensato, o justo tem a boa vontade de praticar a justiça sobre si mesmo.

A pessoa de boa vontade tem consciência de sua condição humana, sabe que erra, tenta evitar, mas quando acontece, se arrepende. O sensato olha para dentro de si toda hora, julga implacavelmente os próprios erros para exercer misericórdia para com as outras pessoas. Como ser humano, ele peca, mas não busca desculpas, pede perdão a Deus e, quando for o caso, ao próximo, crê na misericórdia de Deus e limpa o coração com o compromisso de não voltar mais àquela prática.

Quem pode ser aperfeiçoado sem antes conscientizar-se da sua própria condição imperfeita? Insensato é quem acha que já nasceu pronto!

 




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