Inteligência Artificial na Berlinda

A inteligência artificial integra o que hoje chamamos de quinta geração de negócios digitais. No Brasil, prepara-se um projeto de lei que será o marco inicial da IA em  nosso país. O texto abordará questões como privacidade, respeito aos direitos humanos e proteção de dados. Resumindo, não é pouco. Enquanto isso, amadurece  a convicção de que a IA pode ser de extrema utilidade para a educação brasileira, se conseguirmos livrar o seu campo das imprecisões despropositadas.

No meu passeio habitual pela Livraria Travessa, tenho a minha atenção despertada para um novo lançamento da Globo Livros: “Simples Inteligência Artificial”, com capítulos muito interessantes: A História da IA, A IA Estatística, Mil e uma utilidades da IA, Filosofia da IA e Vivendo com IA (mito ou realidade?) Ao final do pequeno guia, as três leis de Asimov compõem o que chamamos de Ética Integrada. Tudo parte de um clássico pensamento do filósofo Sócrates: “Eu sei que sou inteligente porque eu sei que nada sei.” Trata-se de uma verdade com a qual custamos a nos acostumar.

Quem deseja se aprofundar na matéria precisa conhecer as três leis de Asimov, para entender o que é Ética Integrada. Isaac Asimov (1920-1992) formulou o que chamou de “as três leis da Robótica”, hoje fundamentais para conhecer o que se passa nesse mundo fascinante e inovador. A primeira lei de Asimov afirma que um robô não pode ferir um ser humano nem permitir, por inação, que um ser humano seja ferido; a segunda lei estabelece que um robô deve obedecer às ordens que lhe são dadas por seres humanos, exceto em situações em que elas entrem em conflito com a primeira lei. E a terceira lei é ainda mais simples: um robô deve proteger sua própria existência, desde que essa proteção não entre em conflito nem com a primeira, nem com a segunda lei. Foi com essas considerações que Asimov escreveu os seus livros, apreciados no mundo inteiro.

IAs deixadas sem regulamentação podem ser a causa de grandes danos, como se teme hoje em dia. Assim, para evitar o alto risco, as Ias devem ser altamente reguladas, especialmente nos campos da segurança, da lei, do trabalho e, para nossa felicidade, no da educação.




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