Parceria da PJF garante novas oficinas para mulheres de Juiz de Fora

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), nesta terça-feira, 6, foi lançado o programa “Para Elas”, uma iniciativa da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em parceria com o Instituto Albert Sabin (IAS). Três oficinas nas áreas da saúde, da empregabilidade e da cultura estarão disponíveis para o público feminino do município com o objetivo de promover e ampliar os direitos das mulheres. O programa é realizado com recursos da emenda parlamentar 10.531, da vereadora Laiz Perrut

Durante o lançamento do projeto na Casa da Mulher, espaço que irá sediar as oficinas, a prefeita Margarida Salomão destacou a importância da iniciativa. “Essas parcerias cidadãs são imprescindíveis para termos uma sociedade equilibrada. É impossível pensarmos em uma democracia em que não haja equidade de gênero. Mulheres e homens precisam de condições de se exercerem como seres humanos em condições plenas ou nós estaremos em uma democracia reduzida na sua capacidade de expressar o potencial de transformação. Promover a mulher como produtora cultural, valorizá-la como ser humano com a capacitação para autonomia econômica por meio do trabalho monetizado, além do cuidado com a saúde, esses são os principais objetivos deste suporte oferecido pela parceria. Juiz de Fora tornou-se uma cidade melhor hoje”, destacou a chefe do Executivo.

A oficina “Prepara Parto” será destinada a 15 mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecerá assistência pré-parto, parto e pós-parto. Focando na garantia de renda, a capacitação “Salte Alto” irá atuar pela inclusão no mercado de trabalho de cinco mulheres pertencentes ao auxílio moradia. Pensando na cultura, também serão disponibilizadas oficinas de musicalidade e vivência corporal. Intitulada “Cavaco Delas”, a proposta consiste em desenvolver a musicalidade de mulheres no cavaquinho, podendo atender até 14 mulheres, a partir dos 15 anos, preferencialmente, pertencentes de coletivos femininos do município.

Idealizadora do projeto, a vereadora Laiz Perrut frisou que as mulheres vítimas de violência encontram sempre muita dificuldade para sair do seu ciclo de abusos. “É preciso políticas públicas para que elas voltem a vislumbrar uma vida normal novamente. Muitas precisam sair de suas casas e não têm emprego, não têm onde morar, não têm nada. O auxílio moradia que a Prefeitura hoje proporciona a elas, através da Casa da Mulher, ajuda muito. Mas elas não podem depender disso para sempre. Cada projeto desse foi pensado com muita responsabilidade e são instrumentos essenciais para conseguirmos transformar a vida das mulheres”, comentou.

O plano de trabalho das oficinas será executado pelo Instituto Albert Sabin com o foco em fortalecer o exercício dos direitos de cidadania das mulheres juiz-foranas. De acordo com o presidente do IAS, Célio Chagas, o instituto, criado há quatro anos, atualmente conta com 55 projetos com impactos diretos na vida de quem mais precisa. “Nosso trabalho está em conformidade com as diretrizes da Organização das Nações Unidas. Estamos de braços dados com a PJF e temos o compromisso de executar da melhor forma esses projetos. Esperamos que outras parcerias surjam”.

A coordenadora de políticas para as mulheres da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) e gestora do termo de colaboração, Samara Miranda, ressaltou que essa é mais uma importante ação na gestão e implementação de políticas públicas voltadas paras as mulheres no município. “São três frentes de ação que contemplam o desenvolvimento de habilidades motoras e corporais, o acompanhamento das gestantes e a oficina de empregabilidade e renda, esta última focada nas acolhidas pela Casa da Mulher. Com isso iremos atender mulheres de variadas idades em momentos de vida diferentes, visando assim, dar mais um passo para uma cidade melhor para todas”.

Casa da Mulher

Vinculada à SEDH, a Casa da Mulher Maria da Conceição Lammoglia Jabour é um centro municipal de atendimento humanizado, especializado em casos de mulheres em situação de violência doméstica. O espaço é referência na área, oferecendo atendimento psicológico e jurídico às vítimas de violência sexual, física e psicológica, seja ela esporádica ou recorrente, além de contar com um “Ponto de Acolhimento da Saúde para Mulheres Lésbicas, Bissexuais e Trans (LBT)”.

A instituição também coordena políticas para mulheres, elabora e implementa campanhas educativas e não discriminatórias, contribuindo para eliminar preconceitos, atitudes e padrões de comportamento social que perpetuam a violência contra o gênero. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, na Avenida Garibaldi Campinhos 169, no bairro Vitorino Braga, antiga sede da Defesa Civil.

 




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