Trabalho da Guarda Municipal é destaque no “Cultura de Paz Entrevista”

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), o podcast Cultura de Paz Entrevista recebeu nesta segunda-feira, 5, a secretária de Segurança Urbana e Cidadania, Letícia Paiva Delgado e o comandante da Guarda Municipal, Leandro Lisboa Barros, para uma conversa sobre os caminhos, os avanços e os desafios da segurança pública e da Guarda Municipal em Juiz de Fora.
O programa abordou as políticas públicas locais, a função da Guarda Municipal, sua trajetória, sua missão constitucional, bem como a relação dos trabalhos da instituição com o Projeto Cultura de Paz, desenvolvido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Em destaque, a aprovação recente de projeto junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A data coincide com a comemoração de 14 anos de atividades da Guarda Municipal na cidade.
O professor da Faculdade de Comunicação e apresentador do podcast, Ricardo Bedendo, deu as boas vindas aos convidados, parabenizando toda a Guarda Municipal por seu aniversário. A secretária, Letícia Paiva Delgado, contextualizou a instituição. “A Guarda Municipal surge com a redemocratização, com a constituição de 1988. Uma instituição com olhar para o município é de uma grandeza muito importante, porque as coisas acontecem no município. E ter um órgão que tem o olhar voltado para fortalecer uma doutrina civil de segurança pública em si já é desafiador”, afirmou em relação ao papel de consolidar uma filosofia moderna de segurança, focada na prevenção.
O comandante da Guarda, Leandro Lisboa, enfatizou a colaboração de cada um dos 110 guardas municipais, “homens e mulheres, que saem diariamente de suas casas, que vestem o uniforme e até se expõem aos riscos próprios da profissão para cumprir a missão de proteger a população, de apoiar os serviços da administração municipal, nos mais diferentes postos de trabalho”. Sobre a inserção da Guarda na segurança pública ele foi enfático. “Hoje já não se discute se Guarda Municipal é polícia. A discussão é sobre que tipo de polícia a gente quer ser”, afirmou em relação a um perfil cidadão.
Entre os avanços apresentados, a adesão à plataforma de registros de ocorrências e despachos, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Sinesp CAD, que modernizou, organizou e profissionalizou a forma de tratar dados de ações e atendimentos feitos pela corporação. Outro exemplo de sucesso pode ser visto pelo projeto de cultura de paz nas escolas. O projeto está sendo realizado, desde março deste ano, na Escola Municipal Jovita de Montreuil Brandão, no Parque das Águas. A iniciativa conquistou o terceiro lugar em disputa com outros 122 municípios de todo o Brasil, sendo a única contemplada com recursos no estado de Minas Gerais. A conquista, que reforça também o viés preventivo da Guarda Municipal, é atribuída ao fato de a cidade de Juiz de Fora ter avançado institucionalmente na política municipal de segurança pública, com a  existência de um Plano Municipal de Segurança, um Conselho Municipal de Segurança Urbana e Cidadania (Comsuc), órgãos de controle interno e externo representados pelas corregedoria e ouvidoria da Guarda.
O papel da Guarda na cultura de paz permeou a conversa. “A Guarda Municipal tem a função prioritária de viabilizar acessos a direitos, solucionar conflitos e trazer paz social, com foco no território, no contato com o cidadão, na prevenção. A cultura de paz não tem de ser uma frase somente. Ela é um verbo que encerra a necessidade de fazer a paz”, sentenciou a secretária.
Produzido pelo eixo de Comunicação do Projeto “Cultura de Paz e Prevenção das Violências: Tecendo Redes” e gravado na Rádio Facom, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) p podcast se propõe a apresentar os órgãos e serviços que fazem parte da rede prevenção e acolhimento às violências no município.




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