Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a prefeita Margarida Salomão participou nesta terça-feira, 1º, de uma série de entrevistas nas rádios de Juiz de Fora. A chefe do executivo municipal abordou diversos temas, como a questão das chuvas na cidade, a criação de empregos na cidade, a troca de consórcio, a projeção de orçamento para Juiz de Fora, entre outros tópicos.
Após a troca de consórcio de ônibus para a Via JF, a prefeita destacou a melhora na prestação de serviços para a cidade. “Desde a troca, já melhorou muito o serviço. Estamos com 170 ônibus 0km, fazendo um monitoramento de perto sobre as queixas. Estamos ouvindo as comunidades para definir os melhores trajetos, horários e oferecer um serviço de qualidade e insegurança. O ônibus tem que passar sempre para a população. A queda de reclamação, tanto com a Prefeitura quanto nas redes sociais, acompanha esse melhoramento nos serviços”.
A chefe do executivo municipal relembrou também sobre os trabalhos feitos na prevenção e contenção das fortes chuvas de setembro, o segundo maior vendaval da história da cidade desde 2007. “Estamos vivendo uma crise climática no mundo inteiro, com secas extremas, chuvas torrenciais em diversos lugares. Por conta disso, melhoramos nossa capacidade de respostas para estes tipos de ocorrências. No dia do vendaval, caíram mais de 50 árvores. Eu queria agradecer a qualidade do trabalho dos funcionários do município, que estiveram em todos os locais cortando as árvores. Os agentes de trânsito, debaixo de chuva, operando o trânsito com a lanterna dos celulares por conta da falta de energia nos locais”.
Outro ponto abordado foi o recente anúncio do repasse de R$ 440 mil para as famílias afetadas pelas chuvas do ano passado. “Como forma de prevenção, nós fizemos a dragagem do Rio Paraibuna, limpamos os córregos da cidade, as bocas de lobos que acumulam lixo, e estamos, com a Defesa Civil, acompanhando a população que foi prejudicada. Para as pessoas que tiveram as suas casas interditadas das chuvas do ano passado, nós vamos entregar, para cada um que realizou o cadastramento, uma ajuda de R$ 1200. Estamos preparados para lidar com a dificuldade”.
Margarida destacou a criação do aumento na oferta de leitos de UTI para recém-nascidos e crianças no Hospital Maternidade Therezinha de Jesus, que foi dobrado em outubro. “Quem tem uma criança que está sofrendo em casa, faz com que a família inteira entre em sofrimento. Em Juiz de Fora, as crianças vêm em primeiro lugar. Zeramos as filas para as creches, e já reabrimos as inscrições para o ano que vem. Com relação à saúde, as melhorias no Therezinha de Jesus, fizemos o convênio que duplicou o número de leitos de UTI para recém-nascidos e crianças Nem nos hospitais particulares de Juiz de Fora havia esse número.
O “Espaço Emprego JF”, evento que ofertou mais de cem vagas de emprego em setembro, teve destaque na fala da prefeita, bem como os recentes resultados de criação de novos postos de trabalho. “O evento foi um excelente ponto de partida e nós estamos registrando um número de criação de vagas acima do Brasil e de Minas Gerais. A parte social é garantida pela segurança da carteira assinada. Nós respeitamos os MEIs, realizamos cursos para artesãos, além de qualificar a população em situação de rua. Em Juiz de Fora estamos criando e vamos continuar criando diversos postos de trabalho. A Ardagh, que está chegando, irá começar a funcionar a partir do ano que vem, o que cria diversos postos de trabalho, o que é ótimo para Juiz de Fora”.
A projeção orçamentária da cidade foi explicada pela prefeita. “Eu recebi em 2021 um orçamento com déficit de 70 milhões. Chegamos no fim do ano com deficit 0. Não apenas fizemos a superação desse déficit, como ainda no decorrer do ano nos mudamos de categoria. O tesouro nacional tem uma medida que é a Capacidade de Pagamento (Capag). O índice da cidade, quando recebemos, era C. Com o decorrer do ano passado, ele foi para B. Estamos chegando ao final do ano com deficit 0. Não tivemos nenhuma conta atrasada”.
“É preciso explicar o que é a projeção orçamentária. O déficit projetado é de R$ 117 milhões em um orçamento que é de R$ 3 bilhões. R$ 117 milhões, pessoalmente, é uma enormidade. Para a cidade, que tem uma previsão de orçamento de R$ 3 bilhões, no entanto, é uma porcentagem pequena. E esta é uma previsão. Nós devemos ao povo transparência, então é preferível mostrar uma projeção de déficit, que é manejável, inclusive, do que ter um orçamento secreto. Nós hoje somos notas B, vínhamos de C, no Capag, e, até o fim do governo, vamos chegar em A”, destacou Margarida.
Sobre as eleições deste ano e a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva para a presidência da república, Margarida destacou a expectativa para que mais investimentos sejam feitos na cidade e na região. “A eleição do presidente Lula cria uma expectativa muito positiva de que possamos contar com o governo federal para desenvolver grandes projetos que a cidade está necessitada”.