O gaúcho Jovane Guissone, medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, conquistou a sua segunda medalha de ouro no Campeonato das Américas de esgrima em cadeira de rodas no último domingo (23.10), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O local foi sede de três competições da modalidade e reuniu mais de 100 esgrimistas de 14 países nesta semana.
Desta vez, Jovane obteve o primeiro lugar no pódio na espada, pela categoria individual B. Venceu o jogo final diante do norte-americano Scott Rodgers por 15 a 5. A primeira medalha dourada de Jovane na competição veio no sábado (22).
O atleta da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná-PR, mesmo não jogando em sua principal arma, faturou o ouro no sabre inidividual B sobre o argentino Hugo Alderete com 15 toques contra 6.
Outro ouro do Brasil no Campeonato das Américas no domingo foi da também gaúcha Mônica Santos. No jogo final do sabre feminino, na categoria individual B, derrotou a venezuelana Francia Rojas 15 a 6.
No dia, o país ainda chegou em outras duas finais individuais, mas acabou sendo derrotado e ficando com o segundo lugar. Na espada individual A, Lenilson de Oliveira foi superado na final pelo canadense Ryan Rousell por 15 a 11.
Já Rayssa Veras foi derrotada no jogo decisivo do sabre feminino individual A pela canadense Ruth Morel por 15 a 10 e ficou com a sua segunda medalha na competição. Isso porque no sábado a brasileira havia conquistado o ouro na espada A.
O Brasil ainda conquistou outras seis medalhas de bronze no domingo, com atletas que chegaram às semifinais e foram derrotados tanto no sabre quanto na espada.
Até agora, o Brasil conquistou 18 medalhas na competição. Os brasileiros fecharam o primeiro dia de jogos com quatro medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze.
O Campeonato das Américas ocorre até a próxima terça-feira (25), no CT Paralímpico. O evento recebeu 147 inscrições de atletas oriundos de nove países: Brasil (com 27 representantes), Argentina, Venezuela, Chile, Uruguai, Costa Rica, Colômbia, EUA e Canadá.
A competição vale pontos para o ranking mundial da modalidade.
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)