O pensamento é do inigualável Machado de Assis: “A solidão é uma oficina de ideias.”

Com base nessa premissa, escrevi o livro “A solidão do puma”, que acaba de ser editado pela “Consultor”, com lindíssimas ilustrações do craque Cláudio  Duarte.

As matas do Paraná abrigam o puma, um lindo felídeo, que vive em média cerca de sete anos. É uma história que valoriza o respeito e a igualdade, e que faz a defesa do debate digital. O puma é também conhecido como onça-pintada. No livro aproveitamos a ocasião para uma clara condenação ao racismo.

Na selva, o  puma cascudo deu uma aula formidável sobre o que se entende por sustentabilidade. Isso ao lado de um tratamento para dar fim à tristeza: “Devemos dar um fim à solidão, trocando pela felicidade.” Esse fato foi comemorado em toda a selva, iluminada por centenas de vagalumes.

O livro tem algumas inovações, como a existência do araracóptero. É  um meio de transporte para ligar uma cidade a outra. Era muito usado pelo Jô Monkey, Secretário de Meio Ambiente da floresta. Os macacos se mobilizaram, num dado momento, para acabar com o fogo existente. Quando isso aconteceu, houve uma tremenda comemoração. Os macacos foram homenageados com deliciosas pencas de banana nanica. Querem coisa mais apropriada?

Deve-se registrar que as onças-pintadas sofrem muito com a existência dos incêndios nas matas. Isso porque suas patas são muito sensíveis e precisam ser levadas aos hospitais da região para serem devidamente tratadas. Há uma campanha para acabar com o fogo nas matas.

Os jacarés de olho grande tinham um coral de primeira ordem. Para os pumas, “tristeza não rima com beleza.” Alegria, sim, que rima com folia. E assim eles comemoravam.




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