Em ano de mundial, toda competição é uma grande oportunidade para se testar e ver como está o rendimento dos adversários. No Challenger de Roma, que terminou nesta terça (13.09), o Brasil conquistou cinco medalhas, um ouro por pares BC3, uma prata por equipes BC1/BC2, além de duas pratas e um bronze no individual.
Para muitos, essa foi a última competição antes do Mundial, que será disputado no Rio de Janeiro, em dezembro, no Parque Olímpico da Barra. “Foi acima do que tinha sido planejado. Saímos com quatro medalhas de final, um ouro e três pratas, além do bronze”, revela Leonardo Baideck, diretor técnico de bocha da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).
Os atletas da BC3, que conquistaram duas medalhas cada, ainda irão participar da última etapa da Copa do Mundo, no Bahrein, entre 4 a 12 de novembro. “Essa competição aqui na Itália foi quase um pré-mundial pelo nível que estava de países e quantidade de atletas. Essa medalha de ouro dá um gás para irmos em busca de mais dois ouros: um no Bahrein e outro no mundial”, comenta Mateus Carvalho. Além do ouro por pares na disputa contra a Turquia, ao lado de Evelyn Oliveira, o atleta de Uberlândia levou a prata no individual após perder a final para Tak Wah Tse, de Hong Kong, por 4 a 1.
Pelo individual, Andreza Vitória foi prata na classe BC1. Na final, ela foi derrotada pela espanhola Amagoia Arrieta por 3 a 2. Ainda entre as mulheres, mas pela BC3, Evelyn Oliveira conquistou a medalha de bronze. Após perder a semifinal para Yuen Kei Ho, também de Hong Kong, por 3 a 2, a brasileira venceu a australiana Jamieson Leeson, por 5 a 4, na disputa pelo terceiro lugar.
A última medalha para o Brasil foi a prata por equipes BC1/BC2. Maciel dos Santos, Andreza Vitória e Iuri Tauan foram derrotados por 8 a 3 pela equipe de Hong Kong. O Brasil chegou a perder de 6 a 0 até a metade das parciais, encostou em 6 a 3 na única parcial em que ganhou. Mas, por detalhes, Hong Kong levou o torneio.
“Essa é uma competição que faz parte da preparação para o Mundial, que será no Rio de Janeiro, em dezembro, com a melhor expectativa possível para o Brasil. O trabalho segue dentro daquilo que estamos programando, lembrando que o ciclo só termina em Paris 2024”, reforça Baideck.
O Mundial de Bocha será de 5 a 13 de dezembro. O público poderá assistir, gratuitamente, a mais de 170 atletas de mais de 40 países. Antes, todos os atletas têm pela frente o Brasileiro de Bocha, que será em Uberlândia (MG), de 24 a 30 de setembro.
Fonte: ANDE