Juiz de Fora adere à “Agenda 21 da Cultura”

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), em ato simbólico, durante o terceiro dia do “Fórum Próximo Futuro”, Juiz de Fora aderiu à “Agenda 21 da Cultura”, documento internacional orientador das políticas públicas de cultura e uma contribuição para o desenvolvimento cultural da humanidade.

“É uma grande honra receber esse legado do Fórum Social Mundial, um dos mais relevantes da nossa experiência política recente. Muito importante que isso tenha sido desenvolvido e lavrado, e, agora, em Juiz de Fora, recebemos a missão de levar adiante esse compromisso”, destacou a prefeita Margarida Salomão.

Ainda segundo a chefe do executivo municipal, “a Agenda 21 é fundamental para o século porque coloca a cultura como eixo estruturador das mudanças urbanas. Antes, acreditava-se que essas mudanças tão necessárias se dariam a partir do âmbito físico, arquitetônico. Hoje o entendimento é de que é fundamental mudar as pessoas, embora, naturalmente, seja preciso mudar também a estrutura que elas compartilham”.

“Estamos felizes em dividir com Juiz de Fora esta declaração, este documento importante sobre as políticas culturais locais, o primeiro documento assinado por governos locais do mundo inteiro para assegurar o compromisso com os direitos culturais, para assegurar que a cultura tenha o seu lugar, e para lutar por uma mundialização mais justa”, ressaltou o coordenador da comissão cultural da Agenda 21 da Cultura, Jordí Pascual.

A Agenda 21 da cultura foi elaborada no marco do IV Fórum de Autoridades Locais de Porto Alegre ou FAL, o encontro de presidentes de câmaras e representantes de governos locais de todo o mundo, criado, em 2001, no âmbito do Fórum Social Mundial, com o objetivo de debater e pôr em prática políticas para a inclusão social e a construção de uma sociedade planetária com justiça, paz e democracia.

Entre janeiro de 2003 e maio de 2004, os sucessivos rascunhos da Agenda 21 da Cultura foram debatidos em diversos seminários e em reuniões de redes culturais. Hoje, cidades e governos locais têm adotado a Agenda 21 da cultura como documento de referência do seu programa cultural e assumido um papel de coordenação do processo de continuidade à escala internacional.




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