Secretaria de Segurança realiza ação de conscientização para mulheres

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora, a Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc) realizou ação de conscientização voltada às mulheres nesta terça-feira, 8, Dia Internacional da Mulher. Durante a manhã, as pessoas que circularam na região da Praça da Estação e no Prédio sede da Prefeitura de Juiz de Fora receberam orientações sobre violência contra a mulher em suas formas moral, física, psicológica, patrimonial e sexual presentes em relações abusivas.

Foi entregue aos pedestres um material gráfico com indicação dos órgãos para denúncia e busca de ajuda. A ação faz parte da campanha “Março, Mais Mulher, Mais Democracia”, coordenada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH). Veja a programação completa da campanha.

A intenção da secretaria é ampliar a informação para o máximo de mulheres e de homens acerca dos direitos humanos e os direitos das mulheres. O trabalho abordou, inclusive, a violência no ambiente virtual, modalidade de violência que invade a privacidade e expõe a sexualidade da mulher, deixando consequências desastrosas para a vítima.

A violência contra a mulher é muitas vezes entendida pela população como sendo apenas a agressão física. No entanto, a Lei 11.340/2006, também conhecida como Lei Maria da Penha, destaca cinco formas de violência contra a mulher. Existe a violência moral, caracterizada por xingamentos, acusações, comentários ofensivos, exposição pública da vida íntima. Estão inseridas neste tipo de violência as atitudes criminosas conhecidas como calúnia, injúria e difamação.

A violência patrimonial é aquela que gera prejuízo material para a mulher, destruição ou retirada dos seus pertences, bens materiais e documentos, destruição de objetos pessoais, roupas ou fotos, quebrar móveis, esconder cartão de banco ou documentos.

A violência sexual causa constrangimento à mulher forçando-a a presenciar, manter ou participar de uma relação sexual indesejada. Pode ser desde uma relação sexual forçada, mas também o ato de impedir o uso de contraceptivos, forçar uma gravidez, forçar um aborto, obrigar a ver pornografia, obrigar a se prostituir.

Há ainda a violência psicológica, capaz de causar dano emocional e diminuir a autoestima. A perseguição, sujeição a humilhações, ameaças, chantagens, controle da vida social, isolando ou impedindo de sair de casa, de trabalhar, de estudar. E, por fim, a violência física, aquela que atinge diretamente a saúde corporal da mulher, como tapas; socos; chutes; queimaduras; puxões de cabelo; empurrão; cortes e mutilações.

Todas as violências são passíveis de denúncia que podem ser feitas aos seguintes órgãos. Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Rua Jarbas de Lery Santos, 1655 – Centro, 2º andar do Santa Cruz Shopping, Casa da Mulher; na Av. Garibaldi Campinhos, bairro Vitorino Braga (em frente ao Colégio Santos Anjos), Polícia Militar; pelo telefone 190 e Guarda Municipal; pelo telefone 153




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