“Nossas vidas importam”: Emcasa realiza roda de conversa sobre a violência contra a mulher idosa

Na manhã desta quinta-feira, 2, a Empresa Regional de Habitação de Juiz de Fora (Emcasa) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoveu uma roda de conversa sobre o combate à violência contra a mulher idosa. Aberto ao público, o encontro foi realizado no loteamento Parque das Águas e teve como objetivo conscientizar as idosas sobre seus direitos e debater ações sobre o tema.

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora, a iniciativa integra a campanha “Nossas vidas importam – 21 dias de ativismo pelo fim das violações de Direitos Humanos das mulheres”. Articulada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), em parceria com toda a PJF, a campanha busca sensibilizar a sociedade para prevenir agressões à mulher. Confira a programação completa.

O encontro contou com a participação da coordenadora de políticas da pessoa idosa da SEDH, Déa Ribeiro; da assessora da Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Sesuc); Janaína Lawal; e da secretária-executiva do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir), Sandra Jesus, além da presença de representantes da comunidade.

Abrindo a roda de conversa, Déa explicou que sobre os vários tipos de violência contra idosos, que vão além da questão meramente física, abrangendo também o aspecto psicológico, sexual, moral e patrimonial. “É fundamental reconhecer o tipo de agressão para buscar auxílio. Quem não quiser se identificar, pode fazer sua denúncia ligando para o `Disque 100´. Temos ainda a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e a Casa da Mulher, que conta com psicólogas, advogada e assistentes sociais para fazer o acolhimento”.

Para a assessora da Sesuc, Janaína Lawal, o apoio do município é essencial para traçar estratégias e desenvolver ações de amparo em várias frentes. “A cidade pode, e deve, pensar a perspectiva do envelhecimento. O mundo está envelhecendo e as pessoas estão vivendo mais. Logo, cabe à administração pública, após ouvir a população, desenvolver projetos que proporcionem uma melhoria na qualidade de vida desta parcela dos cidadãos”, afirmou.

“Durante a pandemia, houve um aumento de 33% nos casos de violência contra a mulher, sendo que 66% deles têm como vítimas mulheres negras. A luta contra o feminicídio tem suas especificidades e precisa ampliar seu olhar sobre todas nós, sejam idosas, adolescentes, em situação de rua, deficientes ou LBTQIA+”, ressaltou a secretária-executiva da Compir, Sandra Jesus.




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