Começa vazio sanitário do algodão e do feijão em Minas Gerais

Começou nesta segunda-feira (20/9) o vazio sanitário do algodão e do feijão nas lavouras de Minas. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o responsável pela fiscalização do manejo no estado, com o objetivo de reduzir a incidência do bicudo do algodoeiro, mosaico dourado e mosca branca nas plantações. Essas pragas causam prejuízos econômicos aos produtores.

Neste ano, exclusivamente presencial, a expectativa é fiscalizar 124 propriedades, sendo 50 de algodão e 74 de feijão.

Durante a medida, os produtores não podem cultivar ou manter plantas vivas e remanescentes de safras anteriores.

“O cumprimento do manejo contribui para reduzir o número de ocorrências das pragas e aumentar saúde e produtividade da lavoura. Se detectadas quaisquer tipos de inconformidades durante a fiscalização, o produtor é notificado e tem um prazo máximo de dez dias para erradicar as plantas presentes na propriedade”,  alerta o gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, engenheiro agrônomo Nataniel Nogueira.

A lavratura de auto de infração ocorre somente se, após esse prazo concedido, o produtor não tiver feito a erradicação das plantas voluntárias de algodão e de feijão. “Ou seja, aquelas que nascem espontaneamente nas áreas produtivas e que devem ser eliminadas para não servirem de hospedeiras para as pragas”, explica o engenheiro agrônomo.

Quando solicitado pelo produtor, o IMA autoriza a semeadura e a manutenção de plantas vivas mediante assinatura de Termo de Compromisso e Responsabilidade, nos casos de plantios destinados à pesquisa científica ou à produção de semente genética.

Algodão

O vazio sanitário do algodão vale para as plantações de todo o estado durante dois meses entre os dias 20/9 e 20/11.  Nas propriedades com áreas irrigadas localizadas abaixo de 600 metros de altitude, o manejo acontece de 30/10 a 30/12.

Feijão

Já o vazio sanitário do feijão, acontece simultaneamente com o Distrito Federal e Goiás, pois fazem fronteira com Minas, potencializando os resultados positivos da medida. O manejo ocorre por 30 dias, entre 20/9 e 20/10. É realizado somente na região Noroeste do estado, importante polo produtor.

Fonte: Agência Minas




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