Juiz de Fora gera mais de 900 empregos em junho

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última quinta-feira, dia 29, pelo Ministério da Economia, aponta que Juiz de Fora gerou 929 novos postos de trabalho no mês de junho. O saldo é a diferença entre 4.634 admissões e 3.705 desligamentos no período. No acumulado de 2021, a cidade tem saldo positivo de 3.117 empregos.

Segundo informações do site da Prefeitura de Juiz de Fora, no mês, a cidade registrou um saldo positivo de 413 postos com perfil feminino, enquanto o masculino apresentou um saldo positivo de 516 postos. Destes, destacam-se os profissionais com Ensino Médio completo (649) e Fundamental completo (108). Considerando a faixa etária, a maioria, 451 empregados, têm de 18 a 24 anos.

Considerando os setores, o Comércio foi o que mais empregou (299), seguido pela Construção Civil (253), Serviços (228) e Indústria (151). Já a Agropecuária apresentou saldo negativo de dois postos em junho. Destacam-se as vagas de Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados (323) e Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais (258).

Em relação ao mês anterior, quando foram gerados 770 postos de trabalho, Juiz de Fora apresenta um percentual de crescimento de 20,65%, liderando a tendência de alta em relação a Minas Gerais, que alcançou 3,14%, e ao Brasil, que atingiu a marca de 11,98%. Em junho, estado e país registraram um saldo de 32.818 e 309.114 vagas, respectivamente. Em maio, foram 31.819 e 276.043 postos.

Acumulado do ano

Do total de 3.117 empregos gerados na cidade de janeiro a junho, 1.161 são do setor de Serviços, 914 da Construção Civil, 715 da Indústria e 337 do Comércio. Na Agropecuária, houve a extinção de dez postos.

Sobre a mudança de metodologia e o resultado no ano de 2021

O secretário de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (Sedic), Ignacio Delgado, explica que, no último ano, uma mudança de metodologia do Caged passou a considerar, além da pesquisa realizada mensalmente com os empregadores, dados do eSocial e do empregadorWeb, com uma acentuação na exigência sobre as empresas para que informem sobre vagas temporárias.

“Com isso, os dados ficam inflados, se contrastados com os obtidos na metodologia anterior, o que se evidencia na disparidade entre os indicadores de crescimento do emprego e a persistência de taxas altas de desemprego e o descompasso com ao dados de 2020. De todo modo, considerando o desempenho da cidade em dados que são comparáveis, a exemplo daqueles apurados com a mesma metodologia no ano de 2021, é clara uma melhora nos índices”.

O secretário ressalta ainda que esta tendência pode não ser duradoura por conta de fatores ainda imponderáveis, como o desempenho da economia mundial e a crise hídrica, por exemplo. “Apesar disso, na cidade renasceu um clima de mais otimismo que favorece o investimento e a geração de vagas de emprego e oportunidades para atividades não necessariamente associadas ao emprego, como os MEI e autônomos. Vamos trabalhando para que continue assim e melhore ainda mais”.




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