Chegou ao fim mais uma semana de treinamentos do tênis de mesa paralímpico para os Jogos de Tóquio. Com 13 atletas de diferentes classes, entre qualificados e postulantes, foi possível simular confrontos e variações com alto nível de competitividade, principalmente em função de um time de sparrings de ótima qualidade.
Do total de atletas que participaram dos treinamentos, nove estão garantidos nos Jogos Paralímpicos: Bruna Alexandre (classe 10), Cátia Oliveira (classe 2), Dani Rauen (classe 9) e Joyce Oliveira (classe 4) na equipe feminina; e Carlos Carbinatti (classe 10), Israel Stroh (classe 7), Luiz Filipe Manara (classe 8), Paulo Salmin (classe 7) e Welder Knaf (classe 3) na masculina. Todos eles são integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro, executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
A esse grupo se juntaram Marliane Santos (Classe 3), Fábio da Silva (Classe 3) e Guilherme Costa (Classe 2) e os sparrings Athyla Donon, Gustavo de Souza, Gustavo Kodama, Isaac Zauli, Maiza Mora e Thiago Pradella, atletas olímpicos convidados para diversificar os treinamentos, além de Jennyfer Parinos, da classe 9 paralímpica. Postulante a uma vaga em Tóquio, ela disputa a Seletiva da Eslovênia, em Lasko, de 3 a 5 de junho.
A confiança e a sintonia deram o tom da preparação: há mais de um ano sem competições oficiais, foi grande a motivação dos mesatenistas em garantir foco e determinação em busca de medalhas. Uma nova semana de preparação ainda será realizada no fim de junho, novamente no CT Paralímpico, em São Paulo.
Para Israel Stroh, o acréscimo de qualidade já era esperado, mas a vontade de ajudar surpreendeu. “São sparrings que além de serem grandes jogadores, estão comprometidos com nosso projeto. Sempre perguntam como nossos adversários jogam, como podem ajudar. Foi uma gratíssima surpresa”, disse.
Para ele, os treinamentos trouxeram uma expectativa “das melhores possíveis” para Tóquio. “Foi mais uma semana muito importante, uma das melhores que a gente teve. Além do trabalho nesta reta final, que está muito bom. Estamos com a Seleção completa, podendo ter mais alguns nomes na Seletiva da Eslovênia”, lembrou o medalhista de prata da classe 7 nos Jogos de 2016.
Para a vice-campeã mundial da classe 2, Cátia Oliveira, o saldo da preparação foi importante para retomar o clima de competições. “Estou feliz por participar de mais uma semana de treinamentos para Tóquio. Nas duas últimas, não conseguimos nos reunir por causa da pandemia. Mas, graças a Deus, desta vez conseguimos. Estamos com vários atletas, conseguindo simular os jogos, principalmente nesta fase, há mais de um ano sem campeonato. São muitos jogos para chegar 100%”, destaca.
Fonte: Confederação Brasileira de Tênis de Mesa