Espaços culturais retomam atividades presenciais em Minas

A abertura dos espaços culturais e o funcionamento dos serviços turísticos foram liberados com a adoção de protocolos sanitários e de segurança mais rígidos. Esta é uma das possibilidades estendidas aos municípios que aderiram ao plano Minas Consciente, de retomada gradual e segura das atividades. Modernizado recentemente, o plano estadual está, neste momento, em sua terceira fase.

Seguindo esse direcionamento, os espaços culturais sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), além de outros que integram o Sistema Estadual de Cultura e Turismo, na capital e no interior, estão autorizados a reabrir ao público e oferecer programações presencialmente a partir deste mês de fevereiro.

De acordo o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, a medida vem trazer alento para as cadeias produtivas de ambos os segmentos, além de fortalecer o Sistema Estadual de Cultura e Turismo.

“A arte, a cultura e o turismo têm vivido uma antítese. Ao mesmo tempo em que são os setores mais atingidos pela pandemia, vêm proporcionando conforto e entretenimento a uma sociedade praticamente isolada. Chegou a hora de retomarmos essas atividades, contribuindo para gerar emprego e renda aos profissionais, movimentando a economia. Visitem nossos museus, que estão reabrindo suas portas, sem esquecer, claro, dos protocolos de segurança sanitária que vão resguardar a saúde de todos”, diz o secretário.

Circuito Liberdade

Em Belo Horizonte, alguns equipamentos culturais que têm gestão da Secult e que integram o Circuito Liberdade já trabalham para acertar o retorno de suas atividades presenciais. A partir de quinta-feira (4/2), o Museu Mineiro, o Museus dos Militares Mineiros e o Centro de Arte Popular, por exemplo, estarão abertos para visitação. O Arquivo Público Mineiro e a Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, por outro lado, ainda não reabriram ao público, uma vez que não se enquadram nas atividades “museus, galerias de arte e exposições”.

Entre demais equipamentos culturais do Circuito, o CCBB e o Centro Cultural Minas Tênis Clube já estão abertos. O MM Gerdau, o Memorial Minas Vale, o Espaço do Conhecimento UFMG, a Escola de Design UEMG e o BDMG Cultural seguem fechados, mas com programação virtual. A Casa Fiat de Cultura e a Academia Mineira de Letras também estão fechadas para o público, mas oferecem programações virtuais inéditas.

Na Fundação Clóvis Salgado (FCS), as galerias do Palácio das Artes e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais também estão com reabertura prevista para 4/2.

Museus do interior

A quinta-feira (4/2) também marcará a retomada das atividades presenciais nos museus e centros culturais sob administração da Secult no interior do estado. O Museu Casa Guignard, em Ouro Preto, a Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, e o Museu Casa Alphonsus Guimaraens, em Mariana, estão preparados para receber visitações. A Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) reabrirá na sexta-feira (5/2). Já o Museu do Crédito Real, localizado em Juiz de Fora, permanecerá fechado para readequação da exposição de longa duração.

A programação completa dos espaços culturais do Sistema Estadual de Cultura e Turismo pode ser consultada em www.secult.mg.gov.br.

Protocolos de segurança

A atualização do Minas Consciente permite que os equipamentos culturais possam disponibilizar suas programações presenciais em todos os municípios que aderiram ao plano. Independentemente da onda, porém, é necessário seguir as medidas de distanciamento e os protocolos sanitários definidos pelos órgãos de saúde. Na Onda Vermelha, por exemplo, são permitidos eventos para até 30 pessoas, com 10m² de distanciamento; na Onda Verde, por sua vez, o máximo são 250 pessoas com 4m² de distanciamento, além do uso de máscaras e demais medidas conhecidas.

O uso de máscara de proteção, cobrindo nariz e boca, para ter acesso a quaisquer dependências dos espaços será obrigatório. Os visitantes deverão manter as mãos higienizadas, seguir o fluxo único da exposição e manter o distanciamento mínimo em relação a outras pessoas (de acordo com as distâncias constantes do protocolo). O distanciamento deverá ser respeitado tanto na fila de acesso ao local quanto no trajeto expositivo.

É necessário que cada visitante traga consigo sua própria máscara, seja ela reutilizável ou descartável. Os bebedouros de água que exigem aproximação da boca para ingestão estarão lacrados, permitindo-se somente o funcionamento do dispensador de água para copos descartáveis ou garrafas trazidas pelos visitantes.

Por orientação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a utilização de guarda-volumes não é recomendada. Sendo assim, a orientação é evitar levar bolsas, mochilas ou sacolas para os museus. Para evitar aglomerações, as visitas em grupo estão suspensas enquanto perdurar a pandemia provocada pelo coronavírus. Pessoas de grupos de risco e com sintomas gripais deverão, por enquanto, evitar a visita aos centros culturais.

Fonte: Agência Minas




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