A Secretária de Esporte e Lazer, Leila Cláudia Machado, recebeu na tarde de quinta-feira (10), o “Troféu Mulher Cidadã 2020”, prêmio dado anualmente para 15 mulheres, de acordo com a Lei nº 12.236, e tradicionalmente é entregue em março, quando o público feminino é celebrado por suas lutas, representatividade na sociedade e valorização. A honraria foi entregue pelo prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB).
A ganhadora do prêmio foi homenageada na categoria “Esporte” e desde o ano de 2013 é servidora na Prefeitura. Desde então, vem atuando como supervisora de Apoio à Pesquisa e Análise, apoiando a gestão dos espaços esportivos da cidade, realizando análise das leis esportivas e gestão de contratos e convênios de esportes da administração pública.
Além disso, a indicação de Leila foi feita pelo então secretário Julio Gasparette, que morreu em julho deste ano. A partir daí, ela assumiu a SEL. Ao receber o prêmio, Leila fala sobre a homenagem recebida:
“Sinto-me imensamente grata pela homenagem, pois demonstra a valorização da atuação da mulher nas mais diversas áreas da sociedade. Entendo que mulher cidadã é aquela que acredita na força do trabalho de sua equipe e, apesar das emoções, sabe que tem uma missão a cumprir”.
Sobre o Troféu Mulher Cidadã
Como citado no início da matéria, o prêmio é dado anualmente no mês de março. A escolha das homenageadas é feita através de comissão formada por representantes de diversos órgãos públicos e entidades, tais como a própria PJF, através das secretarias de Governo, Saúde, Comunicação, Desenvolvimento Social, Educação e Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” – Funalfa; Câmara Municipal; Associação Comercial e Empresarial; Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. É presidida pela Secretaria de Governo.
A identidade do troféu tem como referência e base uma peça feminista que homenageia as mulheres do início do século XX, que se organizaram e realizaram as mais diversas tarefas, enquanto os homens foram enviados aos campos de batalha. Elas se dividiram em funções de casa, trabalhos em escritórios e jornais que continuavam a funcionar a todo vapor, trazendo as notícias da guerra, e trabalhos manuais, como plantação e colheita. Essas mulheres conseguiram inúmeros direitos após a guerra, tendo como destaque a lei que as autorizava a concorrer a alguns cargos políticos, no setor público e privado. A imagem usada como referência traz uma mulher do campo, comemorando seu direito a ter voto. O troféu faz uma releitura dessa imagem, com o objetivo de mostrar uma mulher com ideias que vão além do clichê e que tem o reconhecimento de fazer a diferença na área em que atua.