Morreu na terça-feira (1) aos 91 anos de idade, o radialista Humberto Zaghetto, em decorrência de infecção generalizada, após contrair pneumonia. O corpo foi velado na manhã de quarta-feira (2) na capela 5 do Cemitério Municipal. Posteriormente, foi sepultado no Cemitério da Igreja da Glória.
Como repórter, ganhou notoriedade, principalmente dentro do campo policial. Além disso, teve participações no programa Mesa de Debates da TVE. Segundo informações de sua filha Flávia Zaghetto, ele deu contribuições internas ao Diário Regional, “Ele levava notícias da polícia e que eram publicadas no jornal”.
Em sua carreira, ele participou no programa ‘Camisa 10’, que era na TV Industrial. Posteriormente ele foi para a Rádio Capital, onde segundo Flávia, “fazia programas esportivos, onde transmitia e comentava. Fazia também a Ronda Policial e ficou bastante conhecido, porque ele era muito sério nas notícias e muito ético. Não fazia sensacionalismo, não expunha os policiais”.
Flávia relata também sobre o legado que seu pai deixou para a comunicação social, relembrando do seu jeito brincalhão na rádio e também em sua seriedade para exercer seu trabalho:
“Ele não seguia regras da comunicação, fazia o jeito próprio de transmitir a notícia e talvez fez com que houvesse uma mudança em vários quesitos. Ele brincava e se divertia, então quebrava aquela seriedade da notícia e da dramaticidade”.
Ela conta também sobre a época em que Humberto se tornou radialista, profissão na qual iniciou “sem experiência alguma, sem estudo de comunicação. Ele fez do jeito dele e deu super certo. Mostrou que para você fazer um trabalho bem feito, primeiramente tem que gostar e respeitar as pessoas, e fazer do seu jeito. Para que seja único, que as pessoas gostem de ouvir e que não seja uma cópia do que tem por aí”.
Quanto à definição de seu pai, Flávia relata que ele foi “uma pessoa muito humilde, simples no jeito de ser, mas muito forte, protetor. Ele era um grande pai de família. Sempre colocava a família em primeiro lugar. Sempre queria o melhor para nós”.