Estádio Municipal Radialista Mário Helênio completa 32 anos de fundação

Inaugurado no dia 30 de outubro de 1988, o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, completa nesta sexta-feira (30), 32 anos de sua fundação. Originalmente, foi chamado de Estádio Regional, porém teve seu nome alterado em homenagem ao maior radialista esportivo de Juiz de Fora. Quando foi construído, recebeu público recorde de 62.180 presentes (53.458 pagantes). Atualmente, sua capacidade é para 31.863 espectadores.

Grandes equipes passaram pelo “Mário Helênio”, como Vasco da Gama, Botafogo e Fluminense. Além disso, Zico realizou seu jogo de despedida em Juiz de Fora. Entraram em campo, Pelé, Renato Gaúcho, Edmundo, Romário, Túlio Maravilha, entre outros grandes atletas. 

O campo do “Mário Helênio” segue os padrões oficiais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e está entre os estádios mais bonitos do país, por ser cercado por uma grande área verde e árvores que florescem anualmente. 

No dia em que o local foi aberto ao público, foi palco de dois amistosos: o clássico da cidade entre Sport x Tupi e Flamengo x Argentinos Juniors. Como relatado pelo professor de futebol paralímpico e supervisor do Estádio, Claudio Rogel, em vídeo produzido pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF):

“O primeiro gol marcado, foi pelo atleta Ronaldo, do Sport. O maior artilheiro, é Ademílson (com 53 gols), que jogou no Tupi e no Tupynambás” diz Claudio.

Palco de jogos marcantes

O estádio já foi palco de partidas marcantes, como o Fla-Flu de 1989, que marcou a despedida do craque Zico do rubro-negro. Naquela ocasião, o Flamengo goleou por 5×0. O Tupi conquistou campeonatos dentro de casa, como o Módulo II do Campeonato Mineiro em 2001 e a Taça Minas Gerais em 2008. Na conquista da Série D em 2011, o primeiro jogo da final foi em Juiz de Fora, com vitória do alvinegro por 1×0 diante do Santa Cruz. A conquista do campeonato nacional viria no jogo da volta em Recife. 

No ano de 2013, o Carijó buscava uma das vagas para a Série C, o adversário seria a Aparecidense-GO, pelas oitavas de final da competição. O primeiro jogo terminou em 1×1 e bastava um simples 0x0 para o Tupi se classificar. Até o final do segundo tempo, o placar era de 2×2 e o alvinegro precisava da vitória. Foi então que Ademílson invadiu a área e mandou a bola no cantinho, rente a trave. Porém, no momento em que iria sair o gol do Tupi, o massagista apelidado de ‘Esquerdinha’, do time visitante invadiu o campo e impediu por duas vezes, que a bola entrasse. 

O lance gerou revolta tanto nos jogadores do Carijó, quanto da comissão técnica. O massagista saiu correndo em direção ao vestiário e ainda foi perseguido pelos atletas. “Esse jogo repercutiu no mundo inteiro, porque foi um fato inusitado. A partir desse lance, a International Football Association Board (órgão responsável pelas regras futebolísticas), usa agora uma outra interpretação: quando se configura gol claro, o juiz deve validar”, diz Claudio Rogel. 

Aquela partida terminou em 2×2, porém o Tupi entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), contra a intervenção do massagista. O órgão jurídico acatou o pedido e determinou a eliminação da Aparecidense. O alvinegro avançou no torneio e na fase seguinte, se classificou para a Série C.

Além disso, o estádio foi palco da vitória do Fluminense contra o Athletico-PR, na final da extinta Copa da Primeira Liga em 2016. Naquele mesmo ano, teve o clássico carioca entre Botafogo x Flamengo, no qual os dois times empataram em 2×2, em partida válida pelo Campeonato Carioca.

Ainda em 2016, o Tupi disputou a Série B do Campeonato Brasileiro. Durante a campanha, o Carijó enfrentou o Vasco da Gama e as duas equipes ficaram no 2×0.

 




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