Funalfa participa de live que debate silenciamento e invisibilidade negra

A supervisora de Pesquisa, Memória e Educação Patrimonial Carine Muguet e a supervisora da Lei “Murilo Mendes” de Incentivo à Cultura Fernanda Amaral, Ambas funcionárias da Funalfa estão entre as convidadas da live “Memórias, silenciamentos e invisibilidades: a reparação como política de outridade”. A ação é promovida pelo Laboratório de História Oral e Imagem (Labhoi) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e acontece na próxima terça-feira, 27, às 17h30, com transmissão pelo canal do Labhoi no YouTube.

A roda de conversa vai reunir as coordenadoras do Labhoi, a professora titular do Departamento de História da UFJF, Hebe Mattos, e a doutoranda em História, Giovana Castro, as professoras, Mônica Lima (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Raquel Pereira Francisco (Rede Municipal de Juiz de Fora), além da historiadora do Arquivo Histórico de Juiz de Fora, Elione Guimarães, e o mestrando em História pela UFJF, Luan Pedretti.

A live integra o projeto “Juiz de Fora: Cidade Negra – Reflexões sobre Silêncio, Racismo e História”, que é desenvolvido pelo Labhoi. A graduanda em História e integrante do laboratório, Vanessa Lopes, afirma que a proposta é mapear produções referentes à memória negra em Juiz de Fora, na tentativa de construir um acervo virtual que poderá ser acessado por pesquisadores, educadores e demais interessados na temática.

“Também é uma estratégia para romper com o silenciamento e a invisibilidade da população negra. Em Juiz de Fora, aborda-se muito a cultura de origem europeia, mas pouco se fala na centralidade, na presença negra. Não se trata de promover uma disputa de narrativas, o que implicaria em silenciar uma em contraposição a outra. O objetivo é trazer novas subjetividades para de falar de Juiz de Fora, resgatar a diversidade de nossa história,” argumenta Vanessa. Ela destaca que a Funalfa apoiou a edição de vários livros que falam sobre a presença negra na cidade, e que certamente serão incorporados ao acervo do Labhoi.

A historiadora da Funalfa, Carine Muguet, também defende a pertinência e a urgência do debate. “É fundamental ampliarmos os espaços de discussão sobre a temática em nossa cidade, que historicamente silenciou a contribuição das etnias africanas na construção social de nosso povo. Enquanto gestores públicos, estamos atentos a essas discussões e com nossos acervos à disposição dos pesquisadores.”

Fonte: Assessoria

 




    Receba nossa Newsletter gratuitamente


    Digite a palavra e tecle Enter.