Termina na próxima semana o prazo para inscrição no workshop “Juiz de Fora Mais Resiliente”

Termina na próxima terça-feira, 27 o prazo para inscrições no workshop “Juiz de Fora Mais Resiliente”, que acontece entre os dias quatro e seis de novembro de forma online. O evento faz parte do programa “Cidades Resilientes”, proposto pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) em que o município está inscrito, com o objetivo de realizar uma ampla avaliação e capacitação das suas estruturas de resposta a desastres.

Os interessados podem se inscrever pelo formulário. A participação é gratuita, e a programação será transmitida ao vivo via Youtube. A oficina é uma das etapas do processo de aquisição do título de “Cidade Resiliente”.

Recentemente, os órgãos envolvidos na prevenção e socorro a situações de crise responderam a um questionário padrão. Essas respostas serão avaliadas em conjunto, durante a oficina, validando o perfil do município. O “Workshop” será uma oportunidade de dar publicidade às análises preliminares e de promover a consulta pública à comunidade. Os diversos atores irão discutir e contribuir com o aperfeiçoamento das ações de gestão e planejamento de risco de desastre. Além do público em geral, participam profissionais da área: como bombeiros militares, agentes de Defesa Civil, professores e estudantes, garantindo a pluralidade de visão ao processo.

Em agosto, a cidade recebeu o certificado de compromisso com a resiliência. O documento é conferido pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR) para as cidades que se comprometeram na preparação para o enfrentamento de emergências causadas por desastres naturais. Assim, Juiz de Fora tem o compromisso de adotar medidas necessárias nos campos estrutural, institucional, de planejamento, de gestão de riscos, bem como de organização social para se tornar capaz de se adaptar constantemente e de responder à altura os desafios de uma cidade em crescimento. Para ser reconhecido como “Cidade Resiliente”, o município deve cumprir 10 passos essenciais.

Conteúdo

No evento serão debatidos os “Dez Princípios para Construir Cidades Resilientes” e os participantes poderão enviar perguntas a serem respondidas pela sala técnica, constituída por gestores públicos nas esferas municipal, estadual e federal, com atuação direta e indireta nos atendimentos aos desastres.

O Workshop reúne atores relevantes da cidade para discutir temáticas atuais que contribuem para o aperfeiçoamento das ações de gestão e planejamento de risco de desastre, a partir da aplicação da “Ferramenta de Autoavaliação da Resiliência – Nível Preliminar”, e da compilação de seus resultados. Além disso, aborda a necessidade de adoção de medidas de gerenciamento de riscos, uma vez que as consequências econômicas, políticas e sociais dos desastres podem ser devastadoras para as comunidades.

Ferramenta

A “Ferramenta de Autoavaliação da Resiliência – Nível Preliminar”, desenvolvida pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), é um conjunto de perguntas sobre o município que permitem aos governos locais avaliarem sua resiliência a desastres, estruturando-se em torno dos “Dez Princípios para Construir Cidades Resilientes”.

O recurso fornece avaliações que permitem monitorar e revisar o progresso e os desafios na implementação da “Estrutura do Marco de Sendai para Redução de Riscos de Desastres”. Além disso, acompanha o desenvolvimento das estratégias de redução de riscos de desastres e resiliência.

Em Juiz de Fora, o projeto foi adotado a partir da publicação do decreto 14067/20. O documento conta com a assinatura de professores e alunos da UFJF e representantes da prefeitura para a criação do comitê de análise da resiliência.

Confira a programação completa no link www.ufjf.br/resiliencia/jf-resiliente/inscricoes-e-programacao.

Outras informações
www.ufjf.br/resiliencia/jf-resiliente

Veja os 10 passos a serem seguidos para atingir a resiliência

1. Se organizar para a resiliência frente aos desastres
2- Identificar, compreender e utilizar cenários de risco atuais e futuros
3 -Reforçar a capacidade financeira para a resiliência
4. Promover o desenho resiliente e desenvolvimento urbano
5. Proteger zonas-tampão naturais para melhorar a função da proteção
fornecida pelos ecossistemas
6. Fortalecer a capacidade institucional para a resiliência
7. Compreender e fortalecer a capacidade social para a resiliência
8. Aumentar a resiliência da infraestrutura
9. Garantir a eficácia da preparação e resposta eficaz às catástrofes
10. Acelerar a recuperação e reconstruir melhor depois de qualquer desastre

Fonte: Assessoria

 




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