Duas novas macrorregiões de Saúde passarão a integrar a onda verde do plano Minas Consciente, a mais avançada do programa criado pelo Governo de Minas para garantir a retomada segura e responsável da economia no estado. Além da manutenção das regiões Norte e Triângulo do Sul nesta etapa, as regiões Oeste e Centro-Sul progridem para a onda verde, depois de 28 dias na onda amarela, graças aos bons índices epidemiológicos. As mudanças foram definidas na quarta-feira (16), em reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, após a análise semanal da situação da pandemia no estado.
A onda verde compreende o último nível do plano Minas Consciente, fase em que é permitida a maior parte das atividades, como bares com música ao vivo, cinemas e parques. Todas as aberturas devem respeitar os protocolos estipulados pelo Governo de Minas, que incluem padrões de distanciamento social e práticas de higienização.
Os outros avanços deliberados são para que as macrorregiões Triângulo do Norte e Noroeste avancem para a onda amarela, com a permissão para retomada de serviços como bares e academias. Ao todo, nove macrorregiões de Saúde integram a onda amarela, incluindo também as regiões Sul, Sudeste, Centro, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul e Vale do Aço.
O governador Romeu Zema ressaltou que as mudanças estão em sincronia com a estabilidade do número de casos e óbitos no estado, seguindo a tendência de queda desses índices. Ainda assim, o chefe do Executivo reforçou a necessidade dos cuidados sanitários, como uso de máscara e álcool em gel.
“Só tivemos desta vez boas notícias. Nenhuma região regrediu, ou seja, nenhuma região que estava na onda verde voltou para a amarela e nenhuma região que estava na amarela regrediu para a vermelha. O que nós tivemos foram apenas movimentos positivos. O número de casos e número de óbitos no Estado continua declinando”, disse o governador.
Com as alterações, permanece na onda vermelha apenas a macrorregião Nordeste, que possui a menor quantidade de municípios com adesão ao plano Minas Consciente. O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, reforçou a importância da adesão das prefeituras ao plano.
“Já temos como aferir que quanto mais municípios aderidos nas macrorregiões, mais os indicadores epidemiológicos possibilitam o avanço das ondas”, ressaltou Passalio.
Cursos de saúde
O Comitê Extraordinário Covid-19 também decidiu que, a partir deste sábado (19), as aulas práticas de todos os cursos de saúde que possuem atendimento direto à população serão consideradas serviços essenciais, podendo retornar às atividades a partir da onda vermelha. O secretário de Estado de Saúde, o médico Carlos Eduardo Amaral, frisou que os cursos devem seguir os protocolos e as normas técnicas voltadas para os profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à pandemia.
“A suspensão das aulas práticas dos cursos de saúde que possuem atendimento direto à população podem trazer prejuízo para parcela das pessoas carentes. O foco dessa liberação é ampliar a capacidade de assistência. Ressalta-se que os protocolos do Minas Consciente devem ser adotados em sua íntegra, incluindo todo o cuidado, uso de equipamentos de proteção individual e distanciamento”, reforçou o secretário.
Adesão
Cerca de 80% dos municípios mineiros (635 cidades) aderiram ao plano Minas Consciente até esta quarta-feira (16/9), gerando impacto em 14 milhões de pessoas. Das 732 cidades com menos de 30 mil habitantes em Minas Gerais, 435 apresentaram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e estão aptas a avançar para a onda amarela, independente da atual situação de suas respectivas macrorregiões e microrregiões de Saúde.
Fonte: Agência Minas