Desde o início da pandemia de covid-19 em Minas Gerais, o Estado realiza estudos para ampliar o atendimento à população. Sobre esse tema, o secretário de Saúde Carlos Eduardo Amaral destacou o trabalho desenvolvido até o momento para aumentar o quantitativo de leitos e garantir assistência adequada aos mineiros.
“A ampliação de leitos realizada no estado foi muito significativa. Inicialmente, eram 2.072 leitos de UTI – e conseguimos passar de 3,9 mil. O objetivo foi evitar a desassistência às pessoas que, por ventura, pegassem covid-19”, explicou o secretário.
Carlos Eduardo Amaral pontuou ainda que, mesmo no momento mais delicado, a maior demanda por leitos em Minas foi de 2.766 unidades. “Ou seja, até o momento conseguimos dar assistência a todos que precisaram de tratamento para a doença”, afirmou.
Longo prazo
Além de ampliar o número de leitos para atender a uma possível demanda momentânea, o Governo de Minas também buscou melhorar a estrutura de Saúde do estado em longo prazo.
“Não é possível saber até quando estaremos convivendo com a pandemia e gostaríamos também de ter um legado, como leitos de terapia intensiva que se mantivessem ao longo do tempo, possibilitando um atendimento melhor à população no futuro”, destacou Carlos Eduardo Amaral.
Plano de contingência
A definição das instituições que receberam os novos leitos foi feita a partir do Plano de Contingência Estadual, que deu preferência aos hospitais que já existiam. Em um segundo momento, cada macrorregião de Saúde definiu quais seriam os locais com as condições necessárias para abrir novos leitos.
“Todo esse trabalho deixa um legado para a sociedade quando a pandemia passar. A estrutura disponibilizada, aparelhada e apta ao funcionamento vai servir ao SUS não apenas no contexto da covid-19, mas também para melhorar de maneira geral as condições de Saúde em Minas”, ressaltou o secretário.
Fonte: Agência Minas